Consumption of medicines in high-risk pregnancy: evaluation of determinants related to the use of prescription drugs and self-medication

Braz. j. pharm. sci; 49 (3), 2013
Publication year: 2013

The use of drugs during pregnancy still represents a challenge for medicine, since the majority of drugs cross the placental barrier with a potential to cause several congenital problems to the fetus, and most of them have not been clinically tested in pregnant patients. At the same time, the medicalization phenomenon, self-medication, and lack of patient information about the misuse of medicines are additional problems. Thus, the aim of this study was to evaluate the pattern of medicine consumption in high-risk pregnancies and the determinants related to this consumption pattern. In order to do so, a cross-sectional descriptive study was performed with puerperal women who had a history of high-risk pregnancy. Statistically significant associations were found between self-medication and fewer prenatal visits, and cigarette use during pregnancy and a higher number of children. According to these data, the vulnerability of this population to the risks of drug use is evident, demonstrating a gap that requires urgent interventions in health-care education.
O uso de medicamentos na gestação representa, ainda hoje, um desafio para a medicina, visto que grande parte dos fármacos atravessa a barreira placentária e, na maioria, não foi testada clinicamente em gestantes, podendo vir a ocasionar diversos problemas congênitos ao feto. Ao mesmo tempo, a automedicação, o fenômeno da medicalização e a falta de informação sobre os riscos do mau uso de medicamentos são problemas adicionais. Diante disto, o objetivo deste estudo consistiu em avaliar o padrão de consumo de medicamentos na gestação de alto risco e os determinantes relacionados ao seu padrão de consumo. Para tanto, realizou-se um estudo descritivo de corte transversal com puérperas, que apresentaram gestação de alto risco. Verificaram-se associações estatisticamente significativas entre automedicação e mulheres com menor número de consultas de pré-natal, uso de cigarro na gestação e maior número de filhos. De posse destes dados, fica evidente a vulnerabilidade dessa população aos riscos decorrentes do uso de medicamentos, sendo esta lacuna um campo de prática com necessidade de intervenções urgentes no âmbito da educação em saúde.

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