Passiflora incarnata treatment during gestation and lactation: toxicological and antioxidant evaluation in wistar dams

Braz. j. pharm. sci; 50 (2), 2014
Publication year: 2014

Passiflora incarnata is marketed in many countries as a phytomedicine. Even though the directions of most marketed phytomedicines recommend them to be used under medical supervision, reproductive and developmental studies are sparse and not mandatory for regulatory purposes. In this study, a reproductive toxicity evaluation of P. incarnata was conducted in Wistar rats gavaged (30 or 300 mg/kg) during pregnancy and lactation. Moreover, considering that antioxidant properties have been attributed to flavonoids present in the genus Passiflora, it was also evaluated the antioxidant/pro-oxidant balance in the plasma of these dams and the antioxidant potential in an in vitro test. P. incarnata treatment did not influence dams´ body weight as well as reproductive (gestation length, post-implantation loss, litter size, litter weight) and hepatic (albumin, AST, ALT, GGT) parameters. The antioxidant property of P. incarnata was evidenced both in vivo (increase in the total antioxidant plasmatic potential) and in vitro (decrease in neutrophil-induced respiratory burst). The results from the present study indicate that under the experimental conditions evaluated, P. incarnata treatment during gestation and lactation presented antioxidant activity in the absence of maternal reproductive toxicity.
Passiflora incarnata é comercializada em muitos países como fitoterápico. Embora a bula da maioria dos fitoterápicos recomende que eles sejam usados sob supervisão médica, estudos sobre a toxicidade reprodutiva e do desenvolvimento desses produtos são raros e não obrigatórios para fins regulatórios. Neste estudo, realizamos uma avaliação da toxicidade reprodutiva da P. incarnata, administrada a ratas Wistar (30 ou 300 mg/kg, gavagem) durante a gestação e a lactação. Além disso, considerando as propriedades antioxidantes que têm sido atribuídas aos flavonoides presentes no gênero Passiflora, também avaliou-se o equilíbrio antioxidante/pró-oxidante no plasma destas fêmeas e conduziu-se um teste in vitro para avaliar o potencial antioxidante. O tratamento com P. incarnata não influenciou o peso corporal das fêmeas, bem como indicadores de toxicidade reprodutiva (perdas pós-implantação, número de filhotes vivos e peso da ninhada) e os parâmetros de função hepática (albumina, AST, ALT, GGT). A propriedade antioxidante da P. incarnata foi evidenciada tanto in vivo (aumento do potencial antioxidante total plasmático) quanto in vitro (diminuição do burst respiratório em neutrófilos). Os resultados deste estudo indicam que, nas condições experimentais avaliadas, o tratamento com P. incarnata durante a gestação e lactação apresentou efeito antioxidante, na ausência de toxicidade reprodutiva materna.

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