Effects of long-term fluoxetine treatment on adrenergic plasticity in rat vas deferens

Braz. j. pharm. sci; 50 (4), 2014
Publication year: 2014

Chronic antidepressant administration increases neurotrophin levels in the central and peripheral nervous system, leading to an increase of neuronal sprouting, reestablishment of neural networks and neurotransmitter levels. Injured peripheral nerves regenerate at very slow rates. However, the recovery of the hypogastric nerve in rodents after injury is significantly improved with neurotrophin administration. Accordingly, our goal was to determine whether treatment with the antidepressant fluoxetine affects catecholamine levels and neuronal function, after surgical denervation of the rat vas deferens. Noradrenaline levels in the denervated vas deferens were higher in fluoxetine-treated animals than in the vehicle-treated group, as measured by high performance liquid chromatography. In functional studies of smooth muscle contraction, the responses induced by phenylephrine or ATP, as well as pre-synaptic α2-adrenoceptor reactivity, were not modified by chronic treatment with the antidepressant. However, the contraction mediated by neuronal release of noradrenaline induced by tyramine was increased on days 7 and 21 after denervation in rats treated with fluoxetine. These data indicate that fluoxetine can improve functional recovery after rat vas deferens denervation.
A administração crônica de antidepressivos aumenta os níveis de neurotrofinas no sistema nervoso central, levando a um aumento da arborização neuronal, restabelecendo a rede neural e os níveis de neurotransmissores. Lesões do sistema nervoso periférico mostram uma regeneração muito lenta. Entretanto, a recuperação após a lesão do nervo hipogástrico em roedores é significativamente melhorada após a administração de neurotrofinas. Nesse sentido, nosso objetivo foi verificar se o tratamento com o antidepressivo, fluoxetina, interfere nos níveis de catecolaminas e na função neuronal, após a desnervação cirúrgica do ducto deferente de rato. Nos vasos deferentes desnervados, os níveis de catecolaminas nos grupos tratados com fluoxetina foram maiores que no grupo veículo, quantificados em cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Nos estudos funcionais, a contração da musculatura lisa induzida pela fenilefrina ou pelo ATP, assim como a reatividade pré-sináptica α2-adrenérgica, não foram modificadas com o tratamento crônico de fluoxetina. Contudo, nas contrações mediadas pela liberação neuronal de norepinefrina induzida por tiramina, observou-se aumento da contração nos dias 7 e 21 após a desnevação em ratos tratados com fluoxetina. Esses dados indicam que a fluoxetina pode melhorar a recuperação funcional do vaso deferente de rato após a desnervação.

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