Histologic carcinoma of the prostate in autopsies: frequency, origin, extension, grading and terminology
Carcinoma histológico da próstata em autópsias: freqüência, origem, extensão, graduação e nomenclatura

Braz. j. urol; 28 (3), 2002
Publication year: 2002

Objetivo:

Estudar o carcinoma incidentalmente encontrado em autópsias.

Material e métodos:

As próstatas de autópsias de 150 homens com mais de 40 anos de idade foram dissecadas em zonas de transição e periférica. No exame microscópico dos cortes, observou-se a presença ou não de adenocarcinoma, a extensão da neoplasia, avaliando-se o número de fragmentos que a apresentavam e a graduação histológica, utilizando-se o sistema Gleason.

Resultados:

A freqüência foi de 36,66 porcento, sendo significativamente maior em pacientes mais idosos e não havendo predileção quanto à cor. Do total de 55 carcinomas encontrados, 56,36 porcento localizaram-se em ambas as regiões estudadas (zonas de transição e periférica), 25,45 porcento somente na zona de transição e 18,18 porcento somente na zona periférica. Todas as neoplasias localizadas apenas na zona de transição ou na zona periférica foram pouco extensas e de baixo grau histológico. Quando presente em ambas as regiões, o carcinoma era pouco extenso e de baixo grau na zona de transição, porém extenso e de alto grau na zona periférica. Em 14,54 porcento, 80 porcento e 5,45 porcento dos carcinomas, a contagem final no sistema Gleason foi 2 - 4, 5 - 6 e 7, respectivamente. A contagem final 2 - 4 foi significativamente mais freqüente em pacientes mais jovens e a contagem final 7 em pacientes mais idosos.

Conclusões:

Há evidências morfológicas de um comportamento menos agressivo quando o carcinoma se localiza exclusivamente na zona de transição. A contagem final 2 - 4 foi significativamente mais freqüente em pacientes mais jovens, e a contagem final 7 em pacientes mais idosos.

More related