Laboratory diagnosis of rabies by the fluorescent antibody test applied to brain tissues of experimentally inoculated mice and either preserved in formalin or under refrigeration
Braz. j. vet. res. anim. sci; 30 (1), 1993
Publication year: 1993
Avaliou-se a adequaçäo do emprego de cérebros preservados em formol para o estabelecimento rápido do diagnóstico da raiva pela reaçäo de imunofluorescência direta, utilizando a técnica de digestäo enzimática de pepsina e tripsina e método de impressäo para o preparo de lâminas. O delineamento proposto contou com fragmentos de cérebros de camundongos experimentalmente infectados submetidos a diferentes tratamentos de conservaçäo, com o uso de soluçöes de formol com pH corrigidos, ou submetidos à refrigeraçäo; os testes de imunofluorescência foram realizados em 10 fases experimentais, por um período de 28 dias. Os resultados da prova de imunofluorescência variaram de 58.0 por cento a 90.0 por cento de positividade, dependendo dos tratamento dispensados. Nas condiçöes do experimento, os materiais destinados à prova de imunofluorescência podem ser conservados em temperatura de refrigeraçäo por até 96 horas; após este período aumentam os resultados irregulares devido à degradaçäo tissular. Nos tecidos mantidos em formol e após digestäo enzimática, com a aplicaçäo do método de impressäo, observou-se o fenômeno de restauraçäo da antigenicididade do vírus rábico, permitindo uma adequada identificaçäo através da prova de imunofluorescência; no entanto, estes procedimentos näo devem substituir os métodos atualmente empregados para o diagnóstico rápido da raiva