Aya Kitou: Resilience capacity according to the Boris Cyrulnik biopsychosocial model
Aya Kitou: capacidade de resiliência segundo o modelo biopsicossocial de Boris Cyrulnik

Estud. Psicol. (Campinas, Online); 40 (), 2023
Publication year: 2023

Objective:

Spinocerebellar ataxia type 2, an orphan disease also known as spinocerebellar degeneration, is characterized by a degenerative process of the cerebellum and spinal cord. Method Biographical review of a Japanese woman known as Aya Kitou, using a qualitative approach of discourse analysis to identify resilience capacity, based on Boris Cyrulnik's Biopsychosocial model. Results Description based on the detailed experience reported in Aya´s diary; the areas to achieve resilience are identified (internal resources, sociocultural significance and social support system) Conclusion Although the progression of the clinical condition compromised Aya"s functional capacity, limiting her autonomy and quality of life, it was evidenced that thanks to strong social networks individuals are more likely to achieve resilience, although the prevalence of social values and meanings upon the patient creates greater social anxiety and a greater feeling of inferiority and incapacity.
Objetivo A ataxia espinocerebelar tipo 2, uma doença órfã também conhecida como degeneração espinocerebelar, é caracterizada pelo processo degenerativo do cerebelo e da medula espinhal. Método Revisão biográfica de mulher japonesa conhecida como Aya Kitou, a partir de uma abordagem qualitativa, baseada na análise do discurso, para identificar a capacidade de resiliência, a partir do modelo biopsicossocial de Boris Cyrulnik. Resultados Descritos com base nas vivências detalhadas de seu diário, são identificadas as áreas para alcançar resiliência (recursos internos, significado sociocultural e sistema de suporte social). Conclusão Embora a progressão do quadro clínico tenha comprometido sua capacidade funcional, limitando sua autonomia e qualidade de vida, evidenciou-se que, graças às fortes redes sociais, tem mais chance de alcançar resiliência, embora, com a prevalência de valores e significados sociais sobre ela, haja maior ansiedade social e maiores sentimentos de inferioridade e incapacidade.

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