Análise da competência em informação mediante a transição do prontuário físico para o eletrônico
Analysis of information competency through the transition from paper-based to electronic medical records

Rev. cub. inf. cienc. salud; 28 (4), 2017
Publication year: 2017

Atualmente, as organizações vivenciam um vasto contexto de sistematização de dados, troca de informações e construção de conhecimento em um ritmo denso e acelerado. No entanto, em muitos casos, não se têm a consciência sobre os aspectos de grande relevância em relação à competência do funcionário em lidar diariamente com esse contexto de grande volume informacional. Diante deste cenário, este estudo tem como problema de pesquisa: qual o impacto da transição dos prontuários físico e eletrônico para os profissionais de uma Unidade Básica de Saúde e quais são seus níveis de competência em informação? Assim, o objetivo é analisar a competência em informação dos funcionários de uma Unidade Básica de Saúde mediante a transição do prontuário físico para o prontuário eletrônico do paciente. Para tanto, realizou-se um estudo descritivo-exploratório de natureza qualitativa, utilizando como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada. Os resultados demonstraram que é costume dos profissionais não avaliarem a veracidade da informação recuperada e que a correção de erros informacionais não é praxe nas práticas organizacionais, pois os profissionais estão adaptados com a desorganização e falta de gestão do prontuário físico, mesmo sabendo dos efeitos prejudiciais da perda da informação, e assim, essa situação pode migrar para as práticas de utilização do prontuário eletrônico também. Por fim, verificou-se que a transição do prontuário físico para o eletrônico modifica alguns aspectos culturais na organização e que a adaptação dos funcionários se torna difícil, visto que não possuem níveis suficientes de competência em informação para o uso efetivo das bases informacionais que constam na unidade pesquisada(AU)
Actualmente las organizaciones experimentan un vasto contexto de sistematización de datos, intercambio de informaciones y construcción de conocimiento a un ritmo denso y acelerado. Sin embargo, en muchos casos, no se tiene la conciencia sobre los aspectos de gran relevancia en relación con la competencia del funcionario en lidiar diariamente con ese contexto de gran volumen informacional. Ante este escenario, este estudio tiene como objetivo analizar la competencia en información de los funcionarios de una Unidad Básica de Salud mediante la transición del registro médico físico al registro electrónico del paciente. La intención es investigar cuál es el impacto de esa transición para esos profesionales y cuáles son sus niveles de competencia en información. Para esto, se realizó un estudio descriptivo-exploratorio de naturaleza cualitativa, utilizando como instrumento de recolección de datos la entrevista semiestructurada. Los resultados demostraron que es costumbre de los profesionales no evaluar la veracidad de la información recuperada y que la corrección de errores informacionales no es habitual en las prácticas organizacionales, pues los profesionales están adaptados a la desorganización y a la falta de gestión del registro médico físico, aun sabiendo de los efectos perjudiciales de la pérdida de la información, y así, esa situación puede migrar a las prácticas de utilización del registro electrónico también. Por último, se verificó que la transición del registro físico al electrónico modifica algunos aspectos culturales en la organización y que la adaptación de los funcionarios se vuelve difícil, ya que no poseen niveles suficientes de competencia en información para el uso efectivo de las bases informacionales que constan en la unidad de búsqueda(AU)
Currently, organizations experience a vast context of data systematization, information exchange, and knowledge building in a dense and fast pace. However, in many cases, one does not become aware of the aspects of great relevance to the ability of the employee to deal daily with this context of large informational volume. In view of this scenario, this study aims to analyze the information competence of the employees of a Basic Health Unit through the transition of the paper-based record to the electronic patient record. The purpose is to investigate the impact of this transition for these professionals and their levels of competence in information. For that, a descriptive-exploratory study of a qualitative nature was carried out, using as a data collection instrument the semi-structured interview. The results showed that it is the custom of professionals to not evaluate the accuracy of the information retrieved and that the correction of informational errors is not a practice, since professionals are adapted to the disorganization and lack of management of the physical record, even knowing the harmful effects Of information loss, and thus, this situation can migrate to the practices of using the electronic medical record as well. Finally, it was verified that the transition from paper-based to electronic records modifies some cultural aspects in the organization and that the adaptation of the employees becomes difficult, since they do not have sufficient levels of information competence for the effective use of the informational bases that appear in the searched unit(AU)

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