Arq. Asma, Alerg. Imunol; 6 (4), 2022
Publication year: 2022
Introdução:
A rinite alérgica (RA) tem prevalência elevada e é responsável por impacto significativo da qualidade de vida destes pacientes, refletindo-se negativamente no desempenho escolar, na vida social ou no trabalho. A associação de propionato de fluticasona e cloridrato de azelastina (PF-AZE) tem sido recomendada no tratamento de pacientes com rinite alérgica de difícil controle. Objetivo:
Avaliar a resposta ao tratamento com PF+AZE administrado a crianças e adolescentes com RA persistente moderada-grave (RAPMG) de difícil controle. Métodos:
Ensaio clínico aberto não controlado prospectivo com intervenção terapêutica em que participaram adolescentes (n = 65) com RAPMG de difícil controle acompanhados em ambulatório especializado. Resultados:
Houve melhora estatisticamente significante de todas as variáveis estudadas, o que mostrou melhor controle da rinite com a combinação PF+AZE. Utilizando-se a diferença mínima clinicamente importante como parâmetro de avaliação, 83% dos pacientes tiveram melhora da doença. Não houve relato de evento adverso grave, gosto amargo foi relatado por 38,5% dos pacientes e dois interromperam o esquema por evento adverso. Conclusão:
A combinação PF+AZE foi bem tolerada, segura e eficaz no tratamento de pacientes com RAPMG. Eventos adversos locais foram os mais comumente relatados.
Introduction:
Allergic rhinitis has a high prevalence and is responsible for a significant impact on the quality of life of affected individuals, reflecting negatively on school performance, social life, and work. An association of fluticasone propionate and azelastine hydrochloride (PF+AZE) has been recommended for patients with difficult-to-control allergic rhinitis. Objective:
To evaluate treatment response to PF+AZE in adolescents with difficult-to-control moderate/severe persistent allergic rhinitis (MSPAR). Methods:
This was a prospective, open-label, uncontrolled clinical trial for a therapeutic intervention in adolescents with difficult-to-control MSPAR treated at a specialized outpatient clinic. Results:
There was significant improvement in all studied variables, showing better MSPAR control with PF+AZE. Using the clinically important minimum difference as an evaluation parameter, 83% of the patients improved. There were no reports of serious adverse events; a bitter taste was reported by 38.5% of patients, and 2 discontinued use due to an adverse event. Conclusion:
PF+AZE was a well-tolerated, safe, and effective treatment for MSPAR. The most commonly reported adverse events were local.