Arq. Asma, Alerg. Imunol; 7 (2), 2023
Publication year: 2023
Introduction:
Hypersensitivity to chemotherapeutic and biological agents has increased in recent years due to their frequent use. Avoidance has been the first line of defense, leading to decreased treatment efficacy and increased adverse events. Objective:
To characterize the sociodemographic and clinical aspects of patients with hypersensitivity reactions to chemotherapeutic agents who underwent desensitization and biological procedures in a Colombian city. Methods:
This observational, descriptive, retrospective, multicenter study was conducted in patients with hypersensitivity reactions to chemotherapeutic and biological agents who underwent desensitization. Results:
In the 14 included patients with a history of hypersensitivity reactions to chemotherapeutic and biological agents (57.1% women; median age 42.5 years), 45 desensitization procedures were performed. The most commonly prescribed drug was rituximab (57%). The skin was the most frequent reaction site (78.6%), and systemic corticosteroids were the most common treatment (78.6%). Breakthrough reactions occurred in 31.1% of the patients and only premedication with corticosteroids was associated with less severe reactions. All cases of desensitization were successful. Conclusions:
Desensitization to chemotherapeutic and biological agents proved to be a useful and safe tool in a Colombian population.
Introdução:
A hipersensibilidade aos agentes quimioterápicos e biológicos aumentou nos últimos anos devido ao seu uso frequente. Evitar tem sido a primeira linha de ação, levando à diminuição da eficácia do tratamento e ao aumento de eventos adversos. Objetivos:
Caracterizar os aspectos sociodemográficos e clínicos de pacientes com reações de hipersensibilidade a agentes quimioterápicos submetidos a dessensibilização e procedimentos biológicos em uma cidade colombiana. Métodos:
Foi realizado um estudo observacional, descritivo, retrospectivo e multicêntrico em pacientes com reações de hipersensibilidade a agentes quimioterápicos e biológicos submetidos à dessensibilização. Resultados:
Foram incluídos 45 procedimentos de dessensibilização em 14 pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade a agentes quimioterápicos e biológicos (57,1% mulheres, com mediana de idade de 42,5 anos). O medicamento mais relatado foi o rituximabe (57%). O envolvimento cutâneo foi o mais frequente (78,6%) e os corticosteroides sistêmicos foram o tratamento mais utilizado (78,6%). As reações ocorreram em 31,1% e apenas a pré-medicação com corticosteroides foi associada a uma menor gravidade destas. Todos os casos de dessensibilização foram bem-sucedidos. Conclusões:
A dessensibilização a agentes quimioterápicos e biológicos provou ser uma ferramenta útil e segura em uma população colombiana.