Rev. cienc. salud (Bogotá); 21 (3), 2023
Publication year: 2023
Introducción:
la simultaneidad de actividades entre las exigencias académicas y el adiestramiento médico durante las residencias provoca un elevado riesgo de desarrollar un desgaste profesional (o síndrome de burnout [SB]) en los médicos residentes. El objetivo fue identificar los factores psicosociales y socio- demográficos asociados al SB en médicos residentes. Materiales y métodos:
estudio transversal y correlacional. Participaron 47 médicos residentes de un hospital público. Se aplicaron la Escala de Desgaste Ocupacional (EDO), el Inventario Multifásico de la Personalidad Minnesota-2 Forma Reestructurada (MMPI2-Rf) y un cuestionario sociodemográfico. Los datos se analizaron mediante la prueba de correlación no paramétrica de Spearman. Resultados:
el 25.6 % de los participantes mostró burnout alto, y el 51 %, un agotamiento emocional alto. Respecto a los factores de personalidad y sociodemográficos asociados, solo mostraron relación significativa (p < 0.05) la escala de impulsividad (r = 0.341, p = 0.019) y las horas de ejercicio en la semana (r = −0.414, p = 0.004). Al segmentar por sexo, solo en los hombres del estudio existió una relación entre SB y psicoticismo (r = 0.468, p = 0.018), la disminución de la actividad física (r = −0.620, p = 0.001) y primeros años de residencia (r = −0.396, p = 0.050). Conclusiones:
el alto agotamiento emocional de los residentes está asociado con problemas en el manejo de impulsos, distorsiones de la realidad (debido al psicoticismo), pertenecer a los primeros años de residencia y falta de ejercicio físico. Se requiere especial atención a la salud física y mental de estos profesionales
Introduction:
The simultaneity of activities between academic demands and medical training during residencies is a high risk of developing burnout syndrome (BS) among resident physicians, which decreases their quality of life. This study aimed to identify the psychosocial and sociodemographic factors associated with BS among resident physicians from a public hospital. Materials and methods:
This cross-sectional and correlational study involved 47 resident physicians. The Occupational Burnout Scale (EDO), the Minnesota Multiphasic Personality Inventory-2 Restructured Form, and a sociodemographic questionnaire were applied. The data were analyzed by using nonparametric Spearman’s correlation test. Results:
We found that 25.6% of the participants had a high level of burnout, while 51% showed a high level of emotional exhaustion. Regarding personality and sociodemographic factors associated with BS, only the impulsivity scale (r = 0.341; p = 0.019) and the hours of exercise performed in a week (r = −0.414; p = 0.004) showed a significant relationship (p < 0.05). When segmented by sex, a relationship between BS and psychoticism (r = 0.468; p = 0.018), decreased physical activity (r = −0.620; p = 0.001), and first years of residence (r = −0.396; p = 0.050) were noted only in men. Conclusions:
A high level of emotional exhaustion was evidenced among the medical residents in relation to the development of their activities, which were associated with problems in the management of impulses, distortions of reality (due to psychoticism), belonging to the first years of residency, and the lack of physical exercise. Hence, special attention must be given to the physical and mental health of medical residents
Introdução:
a simultaneidade de atividades entre as demandas acadêmicas e ao mesmo tempo a formação médica durante as residências acarreta alto risco de desenvolvimento da Síndrome de Burnout (SB) nos médicos residentes, diminuindo sua qualidade de vida. O objetivo da pesquisa foi identificar os fatores psicossociais e sociodemográficos associados à SB em médicos residentes. Materiais e métodos:
estudo transversal e correlacional. Participaram 47 médicos residentes de um hospital público. Aplicou-se a Escala de Desgaste Ocupacional (EDO), o Inventário Multifásico da Personalidade Minnesota-2 Forma Reestruturada (MMPI2-Rf) e adicionalmente um questionário sociodemográfico. Os dados foram analisados por meio do teste de correlação não paramétrica de Spearman. Resultados:
25,6% dos participantes apresentaram alto burnout e 51% alto nível de exaustão emocional. Em relação aos fatores de personalidade e sociodemográficos associados à SB, apenas a escala de impulsividade (r = 0,341; p = 0,019) e as horas de exercício por semana (r = −0,414; p = 0.004) apresentaram relação significativa (p < 0,05). Quando segmentado por sexo, apenas nos homens do estudo houve relação entre SB e psicoticismo (r = 0,468; p = 0,018), diminuição da atividade física (r = −0,620; p = 0,001) e primeiros anos de residência (r = −0,396; p = 0,050). Conclusões:
destaca-se o elevado desgaste emocional vivenciado pelos residentes no desenvolvimento das suas atividades, que se associa a problemas na gestão dos impulsos, distorções da realidade (devido ao psicoticismo), estar nos primeiros anos de residência e falta de exercício físico. É necessária atenção especial à saúde física e mental desses profissionais