Rev. Bras. Cancerol. (Online); 69 (1), 2023
Publication year: 2023
Introduction:
Oxygen consumption (VO2
) is indicative of cardiorespiratory fitness (CRF) and lower levels are related to a higher risk of total
mortality among individuals with cancer whose therapy can have adverse consequences on the cardiovascular system. Objective:
To examine the
associations of patient-reported sociodemographic, clinical, anthropometric outcomes and functional variables with CRF in 69 women (55±10
years) and to identify whether walking is a predictor of peak VO2
variation in this population with breast cancer (BC). Method:
Female BC
survivors receiving hormone therapy after two types of surgery (breast-conserving and mastectomy) underwent a CRF test on a cycle ergometer
to measure peak VO2
. A questionnaire containing sociodemographic, clinical data, patient reported outcomes (PROs) (depressive symptoms,
sleep quality, fatigue, body image) and self-reported walking and tests to measure body fat percentage, waist circumference, flexibility and shoulder
range of motion (RoM) were performed. Results:
Unemployment and retirement were associated with low CRF, as was the use of aromatase
inhibitors instead of tamoxifen. Depressive symptoms, worse body image, greater waist circumference, less flexibility and shoulder RoM were
also associated with low CRF. Walking duration, controlled for age and body mass index (BMI), is a 13% predictor of peak VO2
variance in this
sample. Conclusion:
These factors must be considered in understanding the CRF profile of BC survivors. As walking was a predictor of peak
VO2
variance, it should be recommended as a type of physical activity for patients with BC using hormone therapy.
Introdução:
O consumo de oxigênio (VO2
) é indicativo de aptidão
cardiorrespiratória (ACR), e níveis mais baixos estão relacionados a um maior
risco de mortalidade total entre indivíduos com câncer cuja terapia pode ter
consequências adversas no sistema cardiovascular. Objetivo:
Examinar as
associações de desfechos sociodemográficos, clínicos, antropométricos relatados
pelo paciente e variáveis funcionais com a ACR de 69 mulheres (55±10 anos),
e identificar se a caminhada é um preditor de variação do pico de VO2
nessa
população com câncer de mama (CM). Método:
Mulheres sobreviventes de
CM recebendo terapia hormonal após dois tipos de cirurgias (conservadora e
mastectomia) realizaram um teste de ACR em cicloergômetro para medir o VO2
pico. Um questionário contendo dados sociodemográficos e clínicos; resultados
relatados pelos pacientes (RRP) (sintomas depressivos, qualidade do sono, fadiga,
imagem corporal); caminhada autorreferida; e testes para medir o percentual
de gordura, circunferência da cintura, flexibilidade e amplitude do movimento
ADM do ombro foram realizados. Resultados:
Desemprego e aposentadoria
foram associados à baixa ACR, assim como o uso de inibidores de aromatase
ao invés de tamoxifeno. Sintomas depressivos, pior imagem corporal, maior
circunferência da cintura, menor flexibilidade e ADM do ombro também foram
associados à baixa ACR. A duração da caminhada, controlada por idade e índice
de massa corporal (IMC), é um preditor de 13% da variância do VO2
pico nesta
amostra. Conclusão:
Tais fatores devem ser considerados na compreensão do
perfil de ACR de sobreviventes de CM. Como a caminhada foi um preditor
da variância do VO2
pico, deve ser recomendada atividade física para pacientes
com CM em uso de hormonioterapia.
Introducción:
El consumo de oxígeno (VO2
) es indicativo de aptitud
cardiorrespiratoria (ACR) y los niveles más bajos se relacionan con un mayor
riesgo de mortalidad total entre las personas con cáncer cuya terapia puede tener
consecuencias adversas sobre el sistema cardiovascular. Objetivo:
Examinar las
asociaciones de los resultados sociodemográficos, clínicos, antropométricos y
variables funcionales informados por las pacientes con la ACR en 69 mujeres
(55±10 años) e identificar si caminar es un predictor de la variación del VO2
máximo en esta población con cáncer de mama (CM). Método:
Mujeres
sobrevivientes de CM que recibieron terapia hormonal después de dos tipos
de cirugía (conservadora y mastectomía) se sometieron a una prueba de ACR
en un cicloergómetro para medir el VO2
máximo. Se aplicó un cuestionario
que contenía datos sociodemográficos, clínicos, resultados informados por los
pacientes (RIP) (síntomas depresivos, calidad del sueño, fatiga, imagen corporal)
y caminata autoinformada y pruebas para medir el porcentaje de grasa corporal,
la circunferencia de la cintura, la flexibilidad y el rango de movimiento (RoM)
del hombro. Resultados:
El desempleo y la jubilación se asociaron con una baja
ACR, al igual que el uso de inhibidores de la aromatasa en lugar de tamoxifeno.
Síntomas depresivos, peor imagen corporal, mayor perímetro de cintura, menor
flexibilidad y RoM de los hombros también se asociaron con una baja ACR.
La duración de la caminata, controlada por edad e índice de masa corporal
(IMC), es un predictor del 13% de la variación del VO2
pico en esta muestra.
Conclusión:
Estos factores deben ser considerados para comprender el perfil
de ACR de los sobrevivientes de CM. Como la caminata fue un predictor de
la variación del VO2
pico, debe recomendarse actividad física para pacientes
con CM en terapia hormonal.