Yann Andréa, "uma carta que eu continuo te escrevendo”
Yann Andréa, “une lettre que je continue de vous écrire”
Yann Andréa, “a letter I keep writing to you”

aSEPHallus; 28 (36), 2023
Publication year: 2023

Jovem estudante de filosofia em Caen, Yann Andréa, então conhecido como Yann Lemée, descobre a escrita de Marguerite Duras e, instantaneamente galvanizado pela experiência, começa a escrever para ela, quase todos os dias, às vezes várias vezes ao dia, em pacotes, sem esperar por uma resposta. Tocada pela força de Yann, Duras lhe responde, dedica uma obra a ele e acaba compartilhando sua vida com ele. Trata-se de um amor que não é vestido pelo fantasma, mas que é apertado em torno de um ponto de realidade, a escrita. Sophie Marret-Maleval utiliza o casal Duras/Andréa como exemplo negativo para ilustrar a inexistência da relação sexual: a função de ligação do amor, expressa como S1-a, é realizada nesses momentos de escrita através de suas posições subjetivas respectivas: M. Duras no lugar de produzir os S1 e Y. Andréa no lugar do objeto
eune étudiant en philosophie à Caen, Yann Andréa qui s’appelle encore Yann Lemée, découvre l’écriture de Marguerite Duras, instantanément galvanisé parl’expérience, il se met à lui écrire, presque tous les jours, parfois plusieurs fois par jour, par paquets, sans attente de réponse. Touchée par la puissance de Yann, Duras lui répond, lui dédie une œuvre et finit par partager sa vie avec lui. Il s’agit d’un amour qui n’est pas habillé par le fantasme mais qui est resserré autour d’un point de réel, l’écriture. Sophie Marret-Maleval prend le couple Duras/Andréa en exemple pour illustrer par la négative l’inexistence du rapport sexuel : la fonction d’agrafe de l’amour, qui s’écrit S1-a, serait réalisée dans ces moments d’écriture à travers leurs positions subjectives respectives : M. Duras en place de produire les S1 et Y. Andréa au lieu de l’objet
A young philosophy student in Caen, Yann Andréa, still known as Yann Lemée, discovers the writing of Marguerite Duras, instantly galvanized by the experience, begins to write to her, almost every day, sometimes several times a day, in packages, without expecting a response. Touched by Yann's power, Duras replies to him, dedicates a work to him, and eventually shares her life with him.

This is a love that is not clothed in fantasy but is centered around a point of reality:

writing. Sophie Marret-Maleval uses the Duras/Andréa couple as a negative example to illustrate the absence of the sexual relationship: the function of bonding that love performs, expressed as S1-a, is realized in these moments of writing through their respective subjective positions: M. Duras in the position of producing the S1 and Y. Andréa in the place of the object

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