Prevalência de Influenza A, vírus sincicial respiratório eSARS-CoV-2 em pacientes com síndrome respiratóriaaguda grave em Passo Fundo, Rio Grande do Sul
Prevalence of Influenza A, respiratory syncytial virus andSARS-CoV-2 in patients with severe acute respiratorysyndrome in Passo Fundo, Rio Grande do Sul
Semina cienc. biol. saude; 45 (2), 2024
Publication year: 2024
A síndrome respiratória aguda grave (SRAG) é caracterizada por sintomas de febre alta, tosse e dispneia, e, na maioria dos casos, relacionada a uma quantidade reduzida de agentes infecciosos. O objetivo foi avaliar a prevalência dos vírus respiratórios Influenza A (FluA), vírus sincicial respiratório (RSV) e do novo coronavírus (SARS-CoV-2) em pacientes com internação hospitalar por SRAG. Estudo transversal, com pacientes em internação hospitalar com SRAG entre novembro de 2021 e maio de 2022. Dados sociodemográficos e clínicos e amostras da nasofaringe foram coletados/as, as quais foram submetidas à extração de RNA e testadas quanto à positividade para Influenza A, RSV e SARS-CoV-2 por meio da técnica de PCR em tempo real pelo método SYBR Green. Foram incluídos 42 pacientes, sendo 59,5% do sexo feminino, 57,1% idosos, 54,8% com ensino fundamental. A maior parte dos pacientes reportou hábito tabagista prévio ou atual (54,8%), não etilista (73,8%) e 83,3% deles apresentavam alguma comorbidade, sendo hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tipo 2 as mais prevalentes. Um total de 10,5% dos pacientes testou positivo para FluA, nenhuma amostra positiva para RSV e 76,3% positivos para SARS-CoV-2. Na população estudada, SRAG com agravo hospitalar foi observado em maior proporção, em mulheres, idosos e pessoas com comorbidades, embora sem significância estatística, sendo o novo coronavírus o agente etiológico mais relacionado, o que evidencia a patogenicidade desse agente e suas consequências ainda são evidentes após quase 2 anos de período pandêmico.
Severe acute respiratory syndrome (SARS) is characterized by symptoms of high fever, cough and dyspnea, and is in most cases related to a reduced amount of infectious agents. The objective was to assess the prevalence of respiratory viruses Influenza A (FluA), respiratory syncytial virus (RSV) and the new coronavirus (SARS-CoV-2) in patients hospitalized for SARS. Cross-sectional study, with patients hospitalized with SARS between November 2021 and May 2022. Sociodemographic and clinical data and nasopharyngeal samples were collected, which were subjected to RNA extraction and tested for positivity for Influenza A, RSV and SARS-CoV-2 using the real-time PCR technique using the SYBR Green method. 42 patients were included, 59.5% female, 57.1% elderly, 54.8% with primary education. Most patients reported previous or current smoking habits (54.8%), non-drinkers (73.8) and 83.3% of them had some comorbidity, with systemic arterial hypertension and type 2 diabetes mellitus being the most prevalent. A total of 10.5% of patients tested positive for FluA, no samples positive for RSV, and 76.3% positive for SARS-CoV-2. In the studied population, SARS with hospital injury was observed more frequently in women and the elderly, with associated comorbidities, with the new coronavirus being the most related etiological agent, which shows, although not statistically significant, that the pathogenicity of this agent and its consequences are still evident after almost 2 years of period pandemic.