Violência psicológica no cotidiano escolar: o que pensam os alunos?
Psychological violence in school education: what do students think?
La violencia psicológica en el cotidiano escolar: ¿qué piensan los estudiantes?
Psicol. Educ. (Online); (55), 2022
Publication year: 2022
A pesquisa identificou e analisou a representação de 115 alunos do Ensino Fundamental I de duas escolas públicas de Minas Gerais acerca da violência no contexto escolar. Especificamente buscou-se verificar a respeito da violência psicológica na modalidade humilhação presente na relação educacional entre professores e alunos. A metodologia englobou observação do cotidiano da sala de aula e uma entrevista semiestruturada. Os resultados indicam que a maioria dos alunos apresenta uma representação da violência vinculada à verificação de agressões físicas, isto é, a representação da violência está ancorada à violência física, tal como em atos de bater, chutar, machucar, brigar, empurrar, esfaquear. Devido a estas representações, notou-se que a violência psicológica é pouco percebida pelos discentes, visto não haver atos físicos visíveis e pela representação de que um professor não age com violência, tendo seus atos explicados e justificados como parte do processo de ensino, o que inclui as atitudes agressivas e humilhantes, em alguns casos, vindas deste profissional. (AU)
The research identified and analyzed the representation of 115 students from Elementary School I of two public schools in Minas Gerais about violence in the school context. Specifically, we sought to verify the psychological violence in the modality humiliation present in the educational relationship between teachers and students. The methodology included observation of the classroom everyday and a semistructured interview. The results indicate that most of the students present a representation of violence related to the verification of physical aggressions, that is, the representation of violence is anchored to physical violence, such as in acts of beating, kicking, bruising, fighting, pushing, stabbing. Due to these representations, it was noticed that the psychological violence is little perceived by the students, since there are no physical acts visible and by the representation that a teacher does not act with violence, having their actions explained and justified as part of the teaching process, the which includes the aggressive and humiliating attitudes, in some cases, coming from this professional. (AU)
La investigación identificó y analizó la representación de 115 alumnos de enseñanza básica de dos escuelas públicas de Minas Gerais sobre la violencia en el contexto escolar. Específicamente, buscamos verificar la violencia psicológica en forma de humillación presente en la relación educativa entre docentes y estudiantes. La metodología incluyó la observación de la vida cotidiana en el aula y una entrevista semiestructurada. Los resultados indican que la mayoría de los estudiantes presentan una representación de la violencia ligada a la verificación de la agresión física, o sea, la representación de la violencia está anclada a la violencia física, como en los actos de golpear, patear, lastimar, pelear, empujar, apuñalar.
Debido a estas representaciones, se observó que la violencia psicológica es poco percibida por los estudiantes, ya que no hay actos físicos visibles y por la representación de que un docente no actúa con violencia, teniendo sus actos explicados y justificados como parte del proceso de enseñanza, lo que incluye actitudes agresivas y humillantes, en algunos casos,
por parte de este profesional. (AU)