Os autores realizaram uma pesquisa nos Arquivos do Hospital das Clínicas da UFPE, durante o período de 1970/80, com a finalidade de verificarem a incidência da forma vásculo-pulmonar da esquistossomose mansoni. Encontraram em 608 casos internados naquela época, 14 pacientes (2,3%) com o referido diagnóstico. A permanência hospitalar desses enfermos variou de 30 a 270 dias, enquanto a maioria obteve alta hospitalar em condiçöes melhoradas. O grupo etário predominante foi entre a 2.e 3. décadas da vida, (71,4% ou 10 casos), sendo que apenas dois deles se encontravam entre a 4. e 5. décadas. O sexo predominante foi o feminino, na proporçäo de 3:1 e a cor mais em evidência foi a faiodérmica. A manifestaçäo clínica mais constante foi a dispnéia, com variável grau de intensidade, seguida de tosse e, em alguns casos, notou-se escarros hemoptóicos. Ao exame físico, verificou-se a presença de choque valvular, desdobramento e retumbância de P(2)