Morganella sp. infection in scent gland of corn snake (Pantherophis guttatus) - case report
Infecção por Morganella sp. em glândula de cheiro de corn snake (Pantherophis guttatus) - relato de caso
Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. (Online); 60 (), 2023
Publication year: 2023
The corn snake (Pantherophis guttatus) is a non-venomous snake from the Colubridae family. The pair of scent glands is indispensable in the physiology of reproduction and defense of the species. This structure is located caudal to the cloaca. It is responsible for releasing a thick material based on lipids containing pheromones that perform functions associated with animal behavior and survival. This work aims to report infection by Morganella sp. in a scent gland in a female corn snake, evidencing the diagnosis and treatment. An increase in volume was seen in the final third, proximal to the cloaca, firm consistency, immobile, and approximately 4 cm long and painful to touch. Samples of the material were collected for bacterial culture and antibiogram examination, being positive for bacteria of the genus Morganella. Based on the result of the antibiogram, it was possible to determine the most appropriate therapeutic protocol, with the referral to perform the surgical procedure to remove the tissue compromised by the infection, remaining stable until the removal of the stitches 40 days after the procedure, with total surgical wound healing.(AU)
A corn snake (Pantherophis guttatus) é uma serpente não peçonhenta, da família Colubridae. Na fisiologia da reprodução e defesa da espécie, o par de glândulas de cheiro é indispensável. Essa estrutura está localizada caudal à cloaca e é responsável pela liberação de um material espesso à base de lipídeos, contendo feromônios que exercem funções associadas ao comportamento animal e à sua sobrevivência. O objetivo desse trabalho é relatar uma infecção por Morganella sp. em glândula de cheiro em uma fêmea de corn snake, evidenciando o diagnóstico e tratamento. Observou-se um aumento de volume no terço final, proximal a cloaca, de consistência firme, imóvel e com aproximadamente 4 cm de comprimento e sensibilidade dolorosa ao toque. Foram coletadas amostras do material para cultura bacteriana e exame de antibiograma, sendo positivo para bactérias do gênero Morganella. Com base no resultado do antibiograma, foi possível determinar o protocolo terapêutico mais adequado, como o encaminhamento para realização do procedimento cirúrgico para remoção do tecido comprometido pela infecção, se mantendo estável até a remoção dos pontos, 40 dias após o procedimento, com total cicatrização da ferida cirúrgica.(AU)