Com o envelhecimento da população, a demência tornou-se um grande problema de saúde pública, sendo a doença de Alzheimer (DA) a mais comum. Sabe-se que a velhice e a genética são fatores de risco não modificáveis, porém estudos mostram que o desenvolvimento da DA possui forte relação com os fatores de risco modificáveis, dentre eles a nutrição, que tem chamado bastante atenção com a grande quantidade de evidências, mostrando forte relação entre a alimentação dos indivíduos com a neurodegeneração. É extremamente necessário investigar estratégias nutricionais de modo que se possa adiar ou até mesmo impedir o início da demência, dada a escassez de tratamentos farmacológicos eficazes na prevenção do declínio cognitivo. O objetivo da revisão foi analisar a influência dos padrões alimentares na prevenção do declínio cognitivo e da DA. Como metodologia, oram incluídos estudos do tipo observacionais e ensaios clínicos controlados feitos em humanos, adultos e idosos, publicados nos últimos 5 anos e que analisaram o componente alimentar. Dos 118 artigos encontrados apenas 8 atenderam os critérios e foram incluídos que dentre estes apenas 2 não apresentaram associação positiva entre dieta e prevenção do declínio cognitivo. Os demais estudos mostraram de alguma forma que dieta dentre outras covariáveis, possuem impacto consideravelmente positivo no envelhecimento do cérebro durante a meia idade. Concluiu-se que não há apenas um padrão alimentar capaz de retardar o surgimento de doenças neurodegenerativas, mas sim que diversos padrões alimentares com características em comum, possuem capacidade neuroprotetora