Do analista-caipira ao caipira-analista
From a caipira analyst to an analyst caipira
De analista-paleto a paleto-analista

Junguiana; 41 (2), 2023
Publication year: 2023

O texto reflete sobre as possibilidades criativas do encontro analista-caipira. Apresenta o arquétipo do caipira como uma expressão do ántrophos, ou do arquétipo do homem natural. Considera a energia do arquétipo do caipira como uma expressão instintiva e natural da individuação. Relaciona o arquétipo do caipira com o arquétipo do tolo e da criança enquanto portadores da função inferior da cultura. Apresenta paralelos entre as atitudes do caipira e do analista diante dos mistérios de uma natureza psíquica e propõe essa parceria como propícia ao trabalho clínico. Amplifica os símbolos presentes numa cultura caipira que guardam significados potentes, a serem recuperados no ritual da análise. Aponta para a experiência caipira do arquétipo da totalidade e conclui que a cultura caipira se mantém como uma reserva ecológica da nossa psique.
The text makes a reflection over the creative possibilities when a meeting analyst-rustic man takes place. It presents the archetype of the rustic man as an instinctive and natural expression of individuation. It relates the archetype of the fool and the child, while bears of a lower range culture function. It presents a parallel between the attitudes of the rustic man and those of the analyst in face of the mysteries of a psychic nature and proposes this partnership as adequate for the clinical work. It expands the symbols inherent to a rustic man culture, which encompass potent meaning, to be recuperated at the analysis ritual. It points out a rustic man experience on a total kind archetype and ends up by concluding that the rustic man culture maintains itself as an ecological reserve of our psyche.
El texto reflexiona sobre las posibilidades creativas del encuentro analista-paleto. Presenta el arquetipo “caipira” como expresión del antropos, o arquetipo del hombre natural. Considera la energía del arquetipo paleto como una expresión instintiva y natural de la individuación. Relaciona el arquetipo de lo caipira con el arquetipo del tonto y el niño como portadores de la función inferior de la cultura. Presenta paralelismos entre las actitudes del palurdo y del analista frente a los misterios de naturaleza psíquica y propone esta asociación como conducente al trabajo clínico. Amplifica los símbolos presentes en la cultura de una naturaleza campesina que encierran significados potentes, para ser recuperados en el ritual de análisis. Señala la experiencia caipira del arquetipo de la totalidad y concluye que la cultura caipira sigue siendo una reserva ecológica de nuestra psique.

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