J. Health Biol. Sci. (Online); 11 (1), 2023
Publication year: 2023
Objective:
temporomandibular Disorders (TMD) are the most common causes of chronic orofacial pain and, along with primary headaches, are considered Chronic Overlapping Pain Conditions (COPCs). The aim of this study is to evaluate TMD treatment effects in individuals with comorbid headaches. Methods:
a systematic review was conducted over a search in the database up to October 2020. Selected studies were randomized clinical trials with individuals diagnosed with TMD and comorbid headaches compared to a control group after treatments for TMD. All included studies were evaluated for their methodological quality through the Cochrane Collaboration tool for assessing the risk of bias. Results:
seven studies fulfilled the inclusion criteria and were applied in the review, with a total of 432 participants. Four studies were included in a meta-analysis. There was no significative mean difference in the frequency of headache after TMD treatment, nor for a reduction in pain, after TMD intervention for less than 12 weeks. Although for an individual with a TMD intervention period higher than 12 weeks, there was a significant reduction in pain. Conclusion:
there is moderate evidence that painful TMD therapies for 12 weeks or higher reduce headache intensity in individuals with painful TMD and headaches. Simultaneous management of TMD and headache must be prioritized for more effective results on both conditions.
Objetivo:
as Disfunções Temporomandibulares (DTM) são as causas mais comuns de dor orofacial crônica e, junto com as cefaleias primárias, são consideradas Condições de Dor Sobrepostas Crônicas (CPOCs). O objetivo deste estudo é avaliar os efeitos do tratamento das DTMs em indivíduos com cefaleia comórbida. Métodos:
foi realizada uma revisão sistemática por meio de uma busca em banco de dados até outubro de 2020. Os estudos selecionados foram ensaios clínicos randomizados com indivíduos diagnosticados com DTM e cefaleia comórbida em comparação com um grupo controle após tratamentos para DTM. Todos os estudos incluídos foram avaliados quanto à sua qualidade metodológica por meio da ferramenta Cochrane Collaboration para avaliar o risco de viés. Resultados:
sete estudos preencheram os critérios de inclusão e foram incluídos na revisão, totalizando 432 participantes. Quatro estudos foram incluídos em uma meta-análise. Não houve diferença média significativa na frequência de cefaleia após tratamento para DTM, nem para redução da dor, após intervenção para DTM por menos de 12 semanas. Para indivíduos com DTM, o tempo de intervenção maior que 12 semanas resultou em uma redução significativa da dor. Conclusão:
há evidências moderadas de que terapias para DTM dolorosa por períodos de 12 semanas ou mais reduzem a intensidade da cefaleia em indivíduos com DTM dolorosa e cefaleia. O manejo simultâneo de DTM e cefaleia deve ser priorizado para resultados mais efetivos em ambas as condições.