Rev. Bras. Cancerol. (Online); 69 (4), 2023
Publication year: 2023
Introduction:
Pediatric emergency care is essential for adequate medical treatment of pediatric cancer-associated complications and for
increasing the chances of cure. Objective:
This study aimed to describe pediatric cancer-associated emergencies and outcomes, and to
analyze the factors associated with hospitalization. Method:
A retrospective observational cohort study was conducted including patients
aged ≤19 years who attended the pediatric emergency of a general cancer hospital from April 17 to October 17, 2019. The variables
analyzed were demographics, socioeconomic status, disease and treatment factors, reasons for seeking emergency care, and associated
outcomes. Results:
This study included 309 patients who required 994 emergency consultations, with a total of 766 reasons for seeking
care. The median age was 4.86 years; 50.8% were female and 51.5% were white. The patients had solid tumors (49.8%), central nervous
system tumors (27.5%), and hematological neoplasms (15.5%). Most of the patients were home discharged (72.2%) or to support
houses (6.7%). Fever was the most frequent symptom (30.8%) and the most common reason for admission. 19.2% of the patients were
admitted to the ward and 2.0% to the pediatric intensive care unit (2.0%). Only two of the 309 patients (0.6%) seeking care in the
pediatric emergency died in the emergency room, and these patients were in end-of-life care. Conclusion:
The availability of a pediatric
emergency room with skilled professionals in supportive care of pediatric patients with cancer was essential for the management of disease
and treatment-related complications
Introdução:
O atendimento de emergência pediátrica é essencial para o
tratamento adequado das complicações associadas ao câncer pediátrico e para
aumentar as chances de cura. Objetivo:
Descrever as emergências associadas ao
câncer pediátrico e seus desfechos, e analisar os fatores associados à hospitalização.
Método:
Estudo de coorte observacional retrospectivo incluindo pacientes com
idade ≤ 19 anos que foram atendidos na emergência pediátrica de um hospital
oncológico geral no período de 17 de abril a 17 de outubro de 2019. As variáveis
analisadas foram demográficas, socioeconômicas, fatores relacionados à doença
e ao tratamento, razões para procurar atendimento de emergência e resultados
associados. Resultados:
Foram incluídos 309 pacientes que necessitaram de
994 consultas de emergência, totalizando 766 causas de atendimento. A idade
mediana foi de 4,86 anos; 50,8% eram do sexo feminino e 51,5% afirmaram ser
da raça branca. Os pacientes apresentavam tumores sólidos (49,8%), tumores do
sistema nervoso central (27,5%) e neoplasias hematológicas (15,5%). A maioria
dos pacientes foi liberada para a residência (72,2%) ou casa de apoio (6,7%). A
febre foi o sintoma mais frequente (30,8%) e o motivo mais comum de admissão.
Os pacientes foram internados em enfermaria (19,2%), ou em unidade de
terapia intensiva pediátrica (2,0%). Somente dois dos 309 (0,6%) pacientes
atendidos na emergência pediátrica morreram nesse setor, estando estes em
cuidados de fim de vida. Conclusão:
A disponibilidade de um departamento de
emergência pediátrica com profissionais especializados e treinados em cuidados
de suporte a pacientes pediátricos com câncer foi essencial para o manejo das
complicações relacionadas à doença e ao tratamento
Introducción:
La atención de emergencias pediátricas es fundamental para
el adecuado tratamiento médico de las complicaciones asociadas al cáncer
pediátrico y para aumentar las posibilidades de cura. Objetivo:
Describir
las emergencias asociadas al cáncer pediátrico y sus desenlaces, y analizar
los factores asociados a la hospitalización. Método:
Estudio de cohorte
observacional retrospectivo que incluyó pacientes con edad ≤ 19 años que
fueron atendidos en el servicio de emergencias pediátricas de un hospital
general de oncología del 17 de abril al 17 de octubre de 2019. Las variables
analizadas fueron demográficas, socioeconómicas, factores relacionados con
la enfermedad y tratamiento, razones para buscar atención de emergencia
y resultados asociados. Resultados:
Se incluyeron 309 pacientes que
requirieron 994 consultas de urgencia, totalizando 766 causas de atención.
La mediana de edad fue de 4,86 años; el 50,8% eran mujeres y el 51,5% eran
personas blancas. Los pacientes tenían tumores sólidos (49,8%), tumores
del sistema nervioso central (27,5%) y neoplasias hematológicas (15,5%).
La mayoría de los pacientes fueron dados de alta a su hogar (72,2%) o
casa de apoyo (6,7%). La fiebre fue el síntoma más frecuente (30,8%) y el
motivo de ingreso más frecuente. Los pacientes fueron admitidos en una
sala (19,2%) o en una unidad de cuidados intensivos pediátricos (2,0%).
Solo 2 de 309 (0,6%) pacientes atendidos en el servicio de emergencias
pediátricas fallecieron en este sector, estando estos en cuidados al final
de la vida. Conclusión:
La disponibilidad de un servicio de emergencias
pediátricas con profesionales especializados y capacitados en el cuidado de
apoyo al paciente oncológico pediátrico fue fundamental para el manejo
de las complicaciones relacionadas con la enfermedad y el tratamiento