Mi cuerpo es mío: apps menstruales y la normalización sociotécnica del género
Meu corpo é meu: aplicativos menstruais e a normalização sócio-técnica do gênero
My body is mine: menstrual apps and the sociotechnical normalization of gender

Sex., salud soc. (Rio J.); (39), 2023
Publication year: 2023

Resumen El uso de aplicaciones móviles para el seguimiento de los ciclos menstruales es cada vez más popular. La proliferación de aplicaciones plantea interrogantes relativas a la normalización de la construcción binaria de las identidades sexo-genéricas a través de desarrollos tecnológicos y su impacto en los derechos humanos. Algunas implicaciones asociadas con el uso de aplicaciones van desde el opaco tratamiento de los datos personales de las personas usuarias, pasando por la reproducción de estereotipos de género en el diseño, hasta los sesgos algorítmicos. A través de un estudio cualitativo, esta investigación analiza tales implicaciones en la vida de las personas menstruantes de la Ciudad de México. El estudio cualitativo consistió en 32 entrevistas en profundidad con personas usuarias adultas jóvenes entre 18 y 25 años, para ahondar sobre su experiencia al utilizar estas herramientas de seguimiento menstrual. A partir del análisis, se observó la incomodidad de las personas usuarias con relación al sesgo de género en el diseño, al tratamiento inadecuado de datos personales por parte de las apps, que afecta la privacidad, y al desempeño de la aplicación, que, a través de la tecnología, contribuye a estandarizar las experiencias y a normalizar las concepciones binarias de género. A partir de este estudio se sugiere que el diseño de aplicaciones para el seguimiento menstrual debe considerar las vivencias y necesidades de las personas menstruantes en su diversidad, partiendo de una concepción no binaria de género. Un diseño basado en la justicia debe partir de acercarse a las personas menstruantes para mejorar su experiencia y su calidad de vida, poniendo en el centro sus derechos.
Resumo O uso de aplicações móveis para monitorar os ciclos menstruais está se tornando mais difundido. A proliferação de aplicações suscita preocupações com relação à normalização da construção binária de identidades de gênero através de inovações tecnológicas e seu impacto sobre os direitos humanos. Algumas das consequências do uso de aplicativos incluem o tratamento opaco dos dados pessoais, a reprodução de estereótipos de gênero no design e os enviesamentos algorítmicos. Este estudo adota uma abordagem qualitativa para examinar tais implicações na vida das pessoas que menstruam na Cidade do México. O estudo qualitativo incluiu 32 entrevistas em profundidade com pessoas jovens adultas entre 18 e 25 anos de idade para conhecer suas experiências com várias aplicações de rastreamento menstrual. A análise revelou que as pessoas não estavam satisfeitas com o viés de gênero no desenho, com o tratamento inadequado dos dados pessoais pelos aplicativos, considerado uma invasão de privacidade, e como desempenho do aplicativo, que contribui para padronizar experiências e normalizar concepções binárias de gênero através da tecnologia. Este estudo sugere que a concepção de aplicativos de monitoramento periódico deve considerar as experiências e necessidades das pessoas que menstruam em sua diversidade, com base em uma definição não binária de gênero. Um desenho justo deveria começar por envolver as pessoas para melhorar sua experiência e qualidade de vida, com seus direitos em primeiro plano.
Abstract The use of mobile applications to track menstrual cycles is becoming more widespread. The proliferation of applications raises concerns about the normalization of the binary construction of gender identities by means of technological innovation and its impact on human rights. Some of these issues include an opaque treatment of users' personal data, the reproduction of gender stereotypes in design, and algorithmic biases. This study adopts a qualitative approach to examine those implications in the lives of menstruating people in Mexico City. The qualitative study included 32 in-depth interviews with young adult users aged 18 to 25 to learn about their experiences with various menstrual tracking apps. The analysis revealed that users were dissatisfied with the gender bias in the design, with the inadequate treatment of personal data by the apps, regarded as an invasion of privacy, and with app performance, which contributes to standardizing experiences and normalizing binary conceptions of gender by techno-social means. This study suggests that the design of period tracking apps should consider the experiences and needs of menstruating persons in their diversity, based on a non-binary definition of gender. Fair design should begin by engaging with menstruating people in order to improve their experience and quality of life, with their rights at the forefront.

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