Calidad de vida y factores de influencia en universitarios chilenos para el retorno a clases presenciales por la pandemia de Covid-19

Ortiz-Barrero, Melissa Judith; Matar-Khalil, Shadye Rocío; González Campos, José Alejandro

Las afectaciones en la salud mental han sido una temática de interés presente en el contexto de pandemia por Covid-19. Por lo tanto, este trabajo tuvo como objetivo evaluar la calidad de vida percibida y otras variables asociadas en estudiantes universitarios frente al retorno a clases presenciales. Se definió el índice de calidad de vida (icv) a través del instrumento MQLI-Sp, se analizó junto a otras variables de contexto y salud en un estudio transversal, de alcance descriptivo y relacional, con una muestra de 532 estudiantes.

Entre los resultados se destacan asociaciones significativas entre el icv con las variables:

género, cambio de vivienda por el retorno a la presencialidad, el hecho de convivir con personas con alto riesgo en salud por Covid-19 y la percepción de la vacuna como una medida eficaz. Además, se estableció que quienes se vacunaron, permanecieron en su lugar de vivienda, no vivían con personas de alto riesgo, no tenían a alguien cercano con diagnóstico Covid, no consumían tabaco, practicaban deporte, no eran obesos y no presentaban un diagnóstico de ansiedad, estrés o depresión reportaron un icv significativamente mayor. En conclusión, hacer actividad física y no manifestar síntomas de depresión pueden considerarse como varia-bles que favorecieron la calidad de vida ante el retorno a las clases presenciales.

The effects on mental health have been a topic of interest present in the context of the Covid-19 pandemic. Therefore, this work aimed to evaluate the perceived quality of life and other associated variables in university students when faced with the return to face-to-face classes. The quality of life index (icv) was defined through the MQLI-Sp instrument, it was analyzed together with other context and health variables in a cross-sectional study, descriptive and relational in scope, with a sample of 532 students. Among the results, significant associations stand out between the icv with the variables: gender, change of home due to the return to face-to-face attendance, the fact of living with people at high health risk due to Covid-19 and the perception of the vaccine as a measure effective. In addition, it was established that those who were vaccinated, remained in their place of residence, did not live with high-risk people, did not have someone close to them with a Covid diagnosis, did not consume tobacco, practiced sports, were not obese and did not present anxiety, stress and/or depression reported a significantly higher icv. In conclusion, doing physical activity and not presenting symptoms of depression can be considered as variables that favored the quality of life before returning to face-to-face classes.

Os problemas de saúde mental têm sido um tema de interesse atual no contexto da pandemia da Covid-19. Portanto, este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade de vida percebida e outras variáveis associadas, em estudantes universitários, no retorno às aulas presenciais. O índice de qualidade de vida (iqv) foi definido através do instrumento MQLI-sp, foi analisado conjuntamente com outras variáveis de contexto e de saúde num estudo transversal, de âmbito descritivo e relacional, com uma amostra de 532 estudantes.

Entre os resultados destacamse associações significativas entre o iqv e as variáveis:

sexo, mudança de residência devido ao retorno à presencialidade, o fato de conviver com pessoas de alto risco à saúde devido à Covid-19 e a percepção da vacina como medida efi-caz. Além disso, ficou estabelecido que aqueles que foram vacinados permaneceram no local de residência, não conviveram com pessoas de alto risco, não tinham alguém próximo com diagnóstico de Covid, não consumiam tabaco, praticavam esportes, não eram obesos e sem diagnóstico de ansiedade, estresse e/ou depressão, foram os indivíduos que relataram iqvsignificativamente maior. Em conclusão, fazer atividade física e não apresentar sintomas de depressão podem ser consideradas variáveis que favoreceram a qualidade de vida no retorno às aulas presenciais.