Adaptación y validación del Cuestionario de Tensión T3/15 en trabajadores de salud del Perú2Rev. Cienc. Salud. Bogotá, Colombia, vol. 21(3): 1-12, septiembre-diciembre de 2023la terminología de algunos ítems, evaluación del contenido por jueces y prueba piloto. La validez de constructo se evaluó mediante un análisis factorial exploratorio. El número de factores se definió con el análisis paralelo de Horn y con el ajuste con análisis factorial confirmatorio.

Resultados:

se obtuvo una versión reducida de diez ítems agrupados en dos factores que explicaron el 67.13 % de la varianza total y un ajuste aceptable [χ2/gl = 3.08; nfi = 0.94; cfi = 0.95; srmr = 0.013; rmsea = 0.080 (ic90 %: 0.66-0.10)]. Los ítems discriminan satisfactoriamente; así como el cuestionario, según la variable sexo y grupo ocupacional. El alfa ordinal para incidencias sociopsicológicas de la tensión laboral fue de 0.752 y de 0.931 para tensión inducida por el trabajo; el omega de McDonald fue de 0.867 y 0.965, respectivamente.

Conclusiones:

la nueva versión reducida del cuestionario de tensión posee propiedades métricas aceptables; por tanto, se recomienda su uso para valorar la tensión laboral en trabajadores de salud y estudios de validación.

Palabras clave:

estrés laboral; personal de salud; encuestas de salud; psicometría, estudio de validación.

AbstractIntroduction:

The high prevalence of stress-related mental disorders among healthcare workers requires timely assessment and intervention. Accordingly, valid, reliable, and easy-to-administer instruments are required for this purpose. This study aimed to adapt and validate the T3/15 Tension Questionnaire by Meliá (1994) in a sample of Peruvian healthcare workers.

Materials and methods:

In this instrumental study, 302 workers from the Peruvian health system selected through stratified random sampling were included. The process included changes in the terminology of some items, content evaluation by judges, and pilot testing. Construct validity was assessed via exploratory factor analysis; the number of factors was defined using Horn’s parallel analysis and the fit using confirmatory factor analysis.

Results:

A reduced version of 10 items was finally obtained, which were grouped into two factors that explained 67.13% of the total variance and an acceptable adjustment (χ²/gl = 3.08; nfi = 0.94; cfi = 0.95; srmr = 0.013; rmsea = 0.080 [ic90% = 0.66–0.10]). The items in the questionnaire satisfactorily discriminated according to the variable sex and occupational group. Ordinal alpha for sociopsychological incidences of stress at work was 0.752 and 0.931 for work-induced stress and McDonald’s Omega was 0.867 and 0.965, respectively.

Conclusions:

The new reduced ver-sion of the stress questionnaire demonstrates acceptable metric properties and hence can be recommended for assessing the state of occupational stress among healthcare workers and validation studies

Introdução:

a alta prevalência de doenças mentais relacionadas a estados de estresse laboral em trabalha-dores da saúde requer detecção oportuna. Instrumentos válidos, confiáveis e de fácil administração são necessários para sua avaliação. O objetivo deste trabalho foi adaptar e validar o Questionário de Estresse T3/15 de Meliá (1994), em uma amostra de profissionais de saúde do Peru.

Materiais e métodos:

estudo instrumental, participaram 302 trabalhadores do sistema de saúde peruano, selecionados por amostragem aleatória estratificada. O processo incluiu mudanças na terminologia de alguns itens, avaliação de conteúdo por juízes e teste piloto. A validade de construto foi avaliada pela análise fatorial exploratória, o número de fatores foi definido pela análise paralela de Horn e o ajuste pela análise fatorial confirmatória.

Resultados:

obteve-se uma versão reduzida de dez itens agrupados em dois fatores, que explicaram 67,13% da variância total e um ajuste aceitável (χ²/gl = 3,08;nfi = 0,94; cfi = 0,95; srmr = 0,013; rmsea = 0,080 [90% ic: 0,66-0,10]). Os itens discriminam satisfatoriamente; bem como o questionário de acordo com a variável sexo e grupo ocupacional. O alfa ordinal para incidências sociopsicológicas de estresse no trabalho foi de 0,752 e 0,931 para tensão induzida pelo trabalho, o ômega de McDonald foi de 0,867 e 0,965, respectivamente.

Conclusões:

a nova versão reduzida do questionário de estresse tem propriedades métricas aceitáveis; portanto, seu uso é recomendado para avaliar o estresse no trabalho em trabalhadores da saúde e estudos de validação