Rev. Pesqui. Fisioter; 13 (1), 2023
Publication year: 2023
INTRODUCTION:
Early intervention is essential for
proper foot growth in postural congenital clubfoot (PCC), but little
is known about its contribution to this deformity when subjects
are evaluated through telemonitoring. OBJECTIVE:
This study
aimed to monitor the foot’s flexibility of newborns diagnosed
with PCC by telemonitoring them during the first months of life.
METHODS:
A longitudinal descriptive study was carried out with
a full-term newborns group diagnosed with PCC in at least one
limb, presenting a grade ≥ 0,5 on the Pirani score. Newborns with
other malformations were excluded. They were assessed twice:
before and 30 days after hospital discharge, and the foot flexibility
classification by the Pirani score was provided. The telemonitoring
occurred weekly between the assessments, and the parents were
encouraged to mobilize their feet and maintain foot position
using orthosis or taping. RESULTS:
Thirteen newborns (eighteen
feet) presenting PCC were included in this study; seven neonates
discontinued the study due to absences from pre-scheduled
evaluations, and six were telemonitored for 30 days. They were
born at 39 weeks (± 1.18) and 3346.54 g (± 306.51). The majority
of the newborns were female (69%), one was born vaginally, and
eight (61%) had a family history of PCC. Pirani's score ranged from
1 to 3 in the initial assessment. After one month of telemonitoring,
three feet progressed to 0, and four feet scored between 0.5 and
1. CONCLUSION:
This study shows an important improvement in
the foot’s flexibility of newborns diagnosed with PCC evaluated
through telemonitoring. Telemonitoring may be an additional
resource for assisting newborns with PCC.
INTRODUÇÃO:
A intervenção precoce é essencial para
o correto crescimento do pé torto congênito postural (PTC), mas
pouco se sabe sobre sua contribuição para essa deformidade
quando os pacientes são avaliados por meio de telemonitoramento.
OBJETIVO:
Este estudo teve como objetivo acompanhar, por
telemonitoramento, a flexibilidade do pé de recém-nascidos com
diagnóstico de PTC durante os primeiros meses de vida. MÉTODOS:
Foi realizado um estudo descritivo longitudinal com recém-nascidos a
termo, diagnosticados com PTC em pelo menos um pé, apresentando
escore de Pirani ≥ 0,5. Foram excluídos recém-nascidos com outras
malformações. Os recém-nascidos foram avaliados nas primeiras
horas de vida e 30 dias após a alta hospitalar. Durante este período
os pais foram incentivados a mobilizar os pés diariamente e manter
a posição por meio de órtese ou bandagem. O telemonitoramento
ocorreu semanalmente, e a flexibilidade dos pés foi classificada pelo
escore de Pirani. RESULTADOS:
Foram incluídos neste estudo treze
recém-nascidos (dezoito pés), sete descontinuaram o estudo por
faltas nas tentativas de contato e seis foram telemonitorados por 30
dias. A maioria dos RN era do sexo feminino (69%), nasceram com 39
semanas (± 1,18) e 3.346,54g (± 306,51). Um nasceu de parto normal e
oito (61%) tinham histórico familiar de PTC. Inicialmente, a pontuação
de Pirani variou de 1 a 3. Após 30 dias de telemonitoramento, três pés
evoluíram para 0 e quatro pontuaram entre 0,5 e 1. CONCLUSÃO:
Este estudo mostra uma melhora importante na flexibilidade
do pé de recém-nascidos com diagnóstico de PTC, avaliados por
telemonitoramento. O telemonitoramento pode ser um recurso
adicional para assistência ao recém-nascido com PTC.