Trauma cerrado de aorta torácica, desde el servicio de urgencias hasta el quirófano: revisión narrativa
Blunt trauma of the thoracic aorta, from the emergency department to the operating room: narrative review
Trauma contuso da aorta torácica: do pronto-socorro ao centro cirúrgico, uma revisão narrativa

Med. U.P.B; 43 (1), 2024
Publication year: 2024

El trauma es la principal causa de muerte de la población en edad productiva. El abordaje del trauma torácico cerrado todavía es un desafío para el médico de urgencias. Aunque no es una entidad frecuente, se asocia con una alta mortalidad y resultados adversos. El diagnóstico del trauma cerrado de aorta torácica (LCAT) requiere un alto índice de sospecha, dado que los signos y síntomas no son específicos de esta enfermedad (dolor torácico, dolor interescapular, disnea, disfagia, estridor, disfonía). Es importante resaltar que la ausencia de inestabilidad hemodinámica no debe descartar una lesión aórtica. Para su diagnóstico imagenológico se debe tener en cuenta que los rayos X de tórax no tienen el rendimiento adecuado, el patrón de referencia es la angiotomografía y el ecocardiograma transesofágico (ETE) constituye una opción diagnóstica. El manejo incluye líquidos endovenosos y antihipertensivos como medida transitoria, manejo quirúrgico definitivo y, en algunos casos, manejo expectante o diferido. Los pacientes inestables o con signos de ruptura inminente deben ser llevados de manera inmediata a cirugía. El manejo quirúrgico temprano ha impactado en la mortalidad. A pesar de los avances en las técnicas quirúrgicas, la técnica quirúrgica abierta documenta mayor tasa de mortalidad que el manejo endovascular, el cual tiene numerosas ventajas al ser poco invasivo. Esta es una revisión narrativa que destaca algunos aspectos clave sobre los mecanismos de lesión, diagnóstico y manejo inicial del trauma cerrado aorta torácica. Por último, se propone un algoritmo de abordaje de trauma de aorta.
Trauma is the leading cause of death in the productive-age population. Addressing blunt chest trauma is still a challenge for the emergency physician. Although it is not a common entity, it is associated with high mortality and adverse outcomes. The diagnosis of blunt thoracic aortic trauma (LCAT) requires a high index of suspicion, given that the signs and symptoms are not specific to this disease (chest pain, interscapular pain, dyspnea, dysphagia, stridor, dysphonia). It is important to highlight that the absence of hemodynamic instability should not rule out aortic injury. For its imaging diagnosis, it must be taken into account that chest X-rays do not have adequate performance; the reference standard is angiotomography and transesophageal echocardiography (TEE) is a diagnostic option. Management includes intravenous fluids and antihypertensives as a temporary measure, definitive surgical management and, in some cases, expectant or deferred management. Unstable patients or patients with signs of imminent ruptura should be taken immediately to surgery. Early surgical management has impacted mortality. Despite advances in surgical techniques, the open surgical technique documents a higher mortality rate than endovascular management, which has numerous advantages as it is minimally invasive. This is a narrative review that highlights some key aspects about the mechanisms of injury, diagnosis and initial management of blunt thoracic aortic trauma. Finally, an algorithm for addressing aortic trauma is proposed.
O trauma é a principal causa de morte na população em idade produtiva. Abordar o trauma torácico contuso ainda é um desafio para o médico emergencista. Embora não seja uma entidade comum, está associada a alta mortalidade e resultados adversos. O diagnóstico de trauma fechado de aorta torácica (TACE) requer alto índice de suspeição, visto que os sinais e sintomas não são específicos desta doença (dor torácica, dor interescapular, dispneia, disfagia, estridor, disfonia). É importante ressaltar que a ausência de instabilidade hemodinâmica não deve descartar lesão aórtica. Para seu diagnóstico por imagem deve-se levar em consideração que a radiografia de tórax não apresenta desempenho adequado; o padrão de referência é a angiotomografia e a ecocardiografia transesofágica (ETE) é uma opção diagnóstica. O manejo inclui fluidos intravenosos e anti-hipertensivos como medida temporária, manejo cirúrgico definitivo e, em alguns casos, manejo expectante ou diferido. Pacientes instáveis ou com sinais de ruptura iminente devem ser encaminhados imediatamente para cirurgia. O manejo cirúrgico precoce impactou a mortalidade. Apesar dos avanços nas técnicas cirúrgicas, a técnica cirúrgica aberta documenta maior taxa de mortalidade do que o manejo endovascular, que apresenta inúmeras vantagens por ser minimamente invasivo. Esta é uma revisão narrativa que destaca alguns aspectos-chave sobre os mecanismos de lesão, diagnóstico e manejo inicial do trauma contuso da aorta torácica. Finalmente, é proposto um algoritmo para tratar o trauma aórtico.

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