Tourette’s Syndrome cervical dystonia induced occipital neuralgia remedied by peripheral nerve stimulation: A case report
Síndrome de Tourette, distonia cervical induzida por neuralgia occipital remediada por estimulação nervosa periférica: relato de caso

Rev. Headache Med. (Online); 14 (4), 2023
Publication year: 2023

BACKGROUND:

Dystonia is uncommon in Tourette’s syndrome, and occipital neuralgia secondary to Tourette's dystonia is more rare, affecting quality of life. Occipital peripheral nerve stimulation (PNS) is an excellent alternative by being adjustable and minimally invasive. Our case demonstrates occipital PNS as an effective option for refractory Tourette’s dystonia.

CASE PRESENTATION:

A thirty-four-year-old male with poorly controlled Tourette’s cervical dystonia presented with severe occipital neuralgia. Various medications were prescribed including propranolol and amitriptyline, and bilateral third-occipital nerve rhizotomies and occipital nerve blocks were trialed. Distal nerve blocks at the occipital protuberance were most effective. Therefore, an occipital PNS trial was done, and a PNS was implanted with no complications. Upon follow-up, the patient reported drastic pain reduction.

CONCLUSION:

Our case illustrates neuromodulation benefits for a rare presentation of refractory occipital neuralgia secondary to Tourette’s-related dystonia. Occipital PNS should be considered for refractory cases because it is safe, easy to implant, and effective.

FUNDAMENTO:

A distonia é incomum na síndrome de Tourette, e a neuralgia occipital secundária à distonia de Tourette é mais rara, afetando a qualidade de vida. A estimulação do nervo periférico occipital (SNP) é uma excelente alternativa por ser ajustável e minimamente invasiva. Nosso caso demonstra o SNP occipital como uma opção eficaz para a distonia de Tourette refratária.

APRESENTAÇÃO DO CASO:

Um homem de 34 anos com distonia cervical de Tourette mal controlada apresentou neuralgia occipital grave. Vários medicamentos foram prescritos, incluindo propranolol e amitriptilina, e foram testadas rizotomias bilaterais do nervo terceiro-occipital e bloqueios do nervo occipital. Os bloqueios dos nervos distais na protuberância occipital foram mais eficazes. Portanto, foi feito um ensaio de PNS occipital e um PNS foi implantado sem complicações. Após o acompanhamento, o paciente relatou redução drástica da dor.

CONCLUSÃO:

Nosso caso ilustra os benefícios da neuromodulação para uma apresentação rara de neuralgia occipital refratária secundária à distonia relacionada a Tourette. O PNS occipital deve ser considerado para casos refratários porque é seguro, fácil de implantar e eficaz.

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