Atuação do enfermeiro: práticas, potencialidades e fragilidades no pré-natal de alto risco

Ribeiro, Ellen Eduarda Santos; Pereira, Lívia Carvalho; Rocha, Girzia Sammya Tajra; Ferreira Júnior, Antonio Rodrigues; Magalhães, Rosilane de Lima Brito; Jorge, Herla Maria Furtado

Objetivo:

Analisar as potencialidades e fragilidades de enfermeiros(as) na atuação ao pré-natal de alto risco.

Métodos:

Pesquisa qualitativa, realizada com seis enfermeiras do ambulatório de alto risco de uma maternidade de referência do município de Teresina, Piauí. Os dados foram coletados no período de fevereiro a março de 2020 por intermédio de entrevistas semiestruturadas e examinados conforme a análise de conteúdo.

Resultados:

As enfermeiras podem realizar na assistência ao pré-natal de alto risco: o suporte emocional, o acolhimento e a realização de práticas educativas que impactam diretamente na morbimortalidade materna. Considerou-se como potencialidade o espaço físico adequado e o tempo de serviço na instituição, e que a inexistência da consulta de enfermagem consiste em uma fragilidade.

Conclusão:

Evidenciou-se que as enfermeiras não desenvolvem em sua totalidade todas as práticas preconizadas pelo Ministério da Saúde. Apesar disso, há potencialidades na atuação que são dispor de conhecimentos adquiridos e consultório e materiais. Logo, facilitam o desenvolvimento de práticas assistenciais que podem promover um nascimento saudável e a redução da mortalidade materna. Ademais,as enfermeiras almejam por reconhecimento e maior protagonismo na assistência ao pré-natal especializado.

Objective:

To analyze the potential and weaknesses of nurses in the provision of high-risk prenatal care.

Methods:

Qualitative research, carried out with six nurses from the high-risk outpatient clinic of a reference maternity hospital in the municipality of Teresina, Piauí. Data were collected from February to March 2020 through semi-structured interviews and examinedaccording to content analysis.

Results:

Nurses can provide high-risk prenatal care with emotional support, embracement and educational practices that directly impact maternal morbidity and mortality. The potentialities were the adequate physical space and the length of service in the institutionand the fragility was the lack of nursing consultation.

Conclusion:

It was evidenced that nurses do not fully develop all the practices recommended by the Ministry of Health. Despite this, there is potential in the performance, namely, their acquired knowledge, and physical space, and the materials. These aspects facilitate the development of care practices that can promote a healthy birth and reduce maternal mortality. In addition, nurses aim for recognition and greater protagonism in specialized prenatal care.