Avaliação da gravidade dos sinais e sintomas da COVID-19 em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica
Assessment of the severity of signs and symptoms of COVID-19 in patients undergoing bariatric surgery
Evaluación de la gravedad de los signos y sintomas de COVID-19 em pacientes sometidos a cirurgía bariátrica

REVISA (Online); 13 (1), 2024
Publication year: 2024

Objetivo:

Avaliar a gravidade e a incidência dos sinais e sintomas da COVID-19 em pacientes bariátricos, relacionando-os ao índice de massa corporal (IMC) e a outros fatores considerados de risco para a doença.

Método:

trata-se de um estudo transversal. Os pacientes responderam a um questionário eletrônico e a avaliação da gravidade dos sinais e sintomas da infecção por SARS-CoV-2 foi realizada seguindo o manual "Orientações para manejo de pacientes com covid-19", do Ministério de Saúde do Brasil.

Resultados:

um total de 60 pacientes foram incluídos. Dos participantes, 60% apresentaram sintomas graves e a fadiga foi o sintoma mais frequente (90%). A análise mostrou uma associação significativa entre a presença de tosse e a condição de sobrepeso/obesidade (OR=3,720; IC=1,060–13,050; p=0,034). Além disso, apenas 6,7% foram hospitalizados, sem casos de intubação, todos com sobrepeso/obesidade (OR=1,333; IC=1,114–1,554).

Conclusão:

apesar de uma alta taxa de pacientes categorizados com sinais e sintomas graves, verificou-se uma baixa necessidade de internação hospitalar e ventilação mecânica não invasiva. Isso sugere que a perda de peso e a melhora das comorbidades pós-cirurgia podem contribuir para um risco reduzido de hospitalização em casos de infecção por COVID-19

Objective:

To assess the severity and incidence of COVID-19 signs and symptoms in bariatric patients, relating them to body mass index (BMI) and other risk factors for the disease.

Method:

This is a cross-sectional study. Patients completed an electronic questionnaire, and the severity of SARS-CoV-2 infection signs and symptoms was assessed following the "Guidelines for the management of COVID-19 patients" by the Brazilian Ministry of Health.

Results:

A total of 60 patients were included. Among the participants, 60% presented with severe symptoms, with fatigue being the most frequent symptom (90%). The analysis showed a significant association between the presence of cough and the condition of overweight/obesity (OR=3.720; CI=1.060–13.050; p=0.034). Moreover, only 6.7% were hospitalized, with no cases requiring intubation, all within the overweight/obesity subgroup (OR=1.333; CI=1.114–1.554).

Conclusion:

Despite a high rate of patients categorized with severe signs and symptoms, there was a low need for hospital admission and non-invasive mechanical ventilation. This suggests that weight loss and improvement of comorbidities post-surgery may contribute to a reduced risk of hospitalization in COVID-19 infection case.

Objetivo:

Evaluar la gravedad y la incidencia de los signos y síntomas de COVID-19 en pacientes bariátricos, relacionándolos con el índice de masa corporal (IMC) y otros factores de riesgo para la enfermedad.

Metodo:

Se trata de un estudio transversal. Los pacientescompletaron un cuestionario electrónico, y la gravedad de los signos y síntomas de la infección por SARS-CoV-2 se evaluó siguiendo las "Guías para el manejo de pacientes con COVID-19" del Ministerio de Salud de Brasil.

Resultados:

Se incluyó un total de 60 pacientes. Entre los participantes, el 60% presentó síntomas severos, siendo la fatiga el síntoma más frecuente (90%). El análisis mostró una asociación significativa entre la presencia de tos y la condición de sobrepeso/obesidad (OR=3.720; IC=1.060–13.050; p=0.034). Además, solo el 6.7% fueron hospitalizados, sin casos que requirieran intubación, todos dentro del subgrupo de sobrepeso/obesidad (OR=1.333; IC=1.114–1.554).

Conclusión:

A pesar de una alta tasa de pacientes clasificados con signos y síntomasseveros, hubo una baja necesidad de admisión hospitalaria y ventilación mecánica no invasiva. Esto sugiere que la pérdida de peso y la mejora de las comorbilidades postoperatorias pueden contribuir a un riesgo reducido de hospitalización en casos de infección por COVID-19

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