Trauma e gestação
Trauma and pregnancy
Femina; 51 (10), 2023
Publication year: 2023
A incidência de trauma durante a gestação é de 6% a 8% (formas graves de trauma: 3%-6%).
Das gestantes que necessitam de internação por causa de um trauma, 60% evoluem para o parto.
As gestantes têm 1,6 vez mais chances de morrer numa situação de trauma.
As alterações anatômicas e fisiológicas da gestação interferem nas repercussões e na abordagem do trauma.
A violência doméstica representa o mecanismo mais comum de trauma para a gestante e desencadeia várias complicações obstétricas, devendo ser, idealmente, identificada no pré-natal.
No acidente automobilístico, atenção especial deve ser dada ao diagnóstico de descolamento prematuro de placenta (DPP).
O ultrassom na sala de trauma possibilita ação na assistência ao trauma e também, como mecanismo rápido, informações necessárias sobre o feto e a gestação (FAST fetal).
A maioria dos exames de imagem necessários para a boa assistência ao trauma não representa agravos à gestação.
O pré-natal tem papel importante na prevenção dos traumas na gestação.
A ação conjunta do cirurgião do trauma e do obstetra é recomendada no atendimento da gestante traumatizada, principalmente nos casos graves e em gestantes acima de 20-24 semanas
Obstetricia/estadística & datos numéricos, Violencia Doméstica/estadística & datos numéricos, Muerte Materna/prevención & control, Accidentes de Tránsito/prevención & control, d0149470, d0378410, Ultrasonido/instrumentación, d0368010, Atención Prenatal, Embarazo, Desarrollo Fetal, Desprendimiento Prematuro de la Placenta/prevención & control