Relationship between handgrip strength and body composition and laboratory indicators in diabetic and hypertensive patients

Basso, Giovana de Barros; Siqueira, Morganna Alves; Kono, Elidiane Moreira; Souza, Juarez de; Baseggio, Letícia Takanashi; Fernandes, Eduardo Vignoto; Takanashi, Silvania Yukiko Lins; Gouvêa-e-Silva, Luiz Fernando

Introduction:

The change in handgrip strength (HGS) is an indicator of the emergence of some chronic diseases, such as diabetes mellitus (DM) and systemic arterial hypertension (SAH).

Objective:

Analyze the relationship between HGS and body composition and laboratory indicators of diabetic and hypertensive patients assisted in Primary Health Care.

Methods:

The sample consisted of 185 users of a Basic Health Unit in the city of Santarém, Pará, distributed into two groups: control (CTL) – users without a diagnosis of DM and/or SAH (n=66); and DM/SAH (n=119) – users with DM or SAH or both diseases. Data collection involved sociodemographic, clinical, anthropometric, biochemical, and HGS information. Data were analyzed using descriptive and inferential statistics, adopting p<0.05.

Results:

It was noted that low HGS in the DM/SAH group was associated with high values of body mass index, abdominal circumference, fat percentage, fat mass, total cholesterol, and triglycerides and with more factors for metabolic syndrome (p<0.05). The CTL group, in relation to DM/SAH for the same HGS classification, demonstrated significance for lower blood pressure values, body mass index, abdominal circumference, fat percentage, and fat mass, as well as a lower chance of developing metabolic syndrome (p<0.05).

Conclusion:

According to the study proposal, it is concluded that the evaluation and follow-up of HGS in individuals with chronic diseases, especially DM and SAH, is relevant to monitor body adiposity and dyslipidemia and avoid the aggravation of existing diseases or the emergence of new ones (AU).

Introdução:

A alteração na força de preensão (FP) manual é indicador para surgimento de algumas doenças crônicas, como a diabetes mellitus (DM) e hipertensão arterial sistêmica (HAS).

Objetivo:

Analisar a relação da FP com a composição corporal e indicadores laboratoriais de diabéticos e hipertensos assistidos na Atenção Primária à Saúde.

Métodos:

A amostra foi composta por 185 usuários de uma Unidade Básica de Saúde na cidade de Santarém, Pará, sendo distribuídos em dois grupos: controle (CTL) – usuários sem o diagnóstico para DM e/ou HAS (n=66); e DM/HAS (n=119) – usuários com DM ou HAS ou as duas doenças. A coleta de dados envolveu informações sócio-demográficas, clínicas, antropométricas, bioquímicas e FP. Os dados foram analisados por estatística descritiva e inferencial, adotando-se p<0,05.

Resultados:

Notou-se que a FP baixa no grupo DM/HAS apresentou associação com valores elevados do índice de massa corporal, circunferência abdominal, percentual de gordura, massa gorda, colesterol total, triglicerídeos e com mais fatores para a síndrome metabólica (p<0,05). Já o grupo CTL, em rela-ção do DM/HAS para uma mesma classificação de FP, demonstrou significância para menores valores pressóricos, do índice de massa corporal, da circunferência abdominal, percentual de gordura, massa gorda, bem como menor chance para o desenvolvimento da síndrome metabólica (p<0,05).

Conclusão:

Conclui-se, conforme a proposta do estudo, que é relevante a avaliação e acompanhamento da FP em indivíduos com doenças crônicas, em especial a DM e a HAS, a fim de monitorar a adiposidade corporal e a dislipidemia, evitando o agravo das doenças instaladas ou o surgimento de novas (AU).