Sobrevida del cáncer glótico en estadio inicial en 4 centros hospitalarios de Uruguay
Survival of glottic cancer in the initial stage in 4 hospital centers in Uruguay
Sobrevivência de câncer glótico em estágio inicial em 4 hospitais uruguaios

An. Facultad Med. (Univ. Repúb. Urug., En línea); 11 (1), 2024
Publication year: 2024

Introducción:

El cáncer de laringe es el tumor maligno de mayor prevalencia en la Otorrinolaringología. La topografía glótica es la más frecuente en Uruguay y suele detectarse en estadios tempranos dada la manifestación precoz y sostenida de disfonía. El objetivo de este estudio es describir la sobrevida libre de enfermedad (SLE) y la sobrevida global (SG) de los pacientes con cáncer de laringe glótico en estadio T1N0M0 en 4 instituciones de Montevideo.

Metodología:

Se analizó de forma retrospectiva la SG y SLE de 55 pacientes diagnosticados con cáncer de glotis T1 entre los años 2009 y 2019. Para el cálculo de la sobrevida se utilizó el método de Kaplan-Meier. Se estudió además el efecto de variables pronósticas de interés sobre la SG mediante análisis univariado y multivariado.

Resultados:

En la muestra analizada la SG de los pacientes con cáncer glótico T1N0M0 fue como media de 7.706 años (IC 95% 6.63 - 8.78). A los 5 años, la SG fue de 77.5% (± 7%) y de 62% (± 9.8%) a los 10 años. La SLE para todos los pacientes correspondió al 74.6% (± 7.5%) y 63.1% (± 9.8%), a 5 y 10 años respectivamente. No se alcanzaron las medianas de SG ni de SLE para los grupos.

Conclusiones:

Los valores de SG y SLE medios obtenidos en nuestro medio son comparables a los valores reportados en la bibliografía internacional. No se alcanzó la mediana de SG ni de SLE, por lo que se puede afirmar que ésta enfermedad tiene, cuando se realiza el tratamiento adecuado, un buen pronóstico vital a los 10 años. Se requiere un seguimiento más largo para determinar las medianas de SG y SLE de los grupos en estudio.

Introduction:

Laryngeal cancer is the most prevalent malignant tumor in Otorhinolaryngology. Glottic topography is the most frequent in Uruguay and is usually detected in early stages given the early and sustained manifestation of dysphonia. The objective of this study is to analyze disease-free survival (DFS) and overall survival (OS) of patients with stage T1N0M0 glottic laryngeal cancer at 4 institutions in Montevideo.

Methodology:

The mean OS and DFS of 55 patients diagnosed with T1 glottic cancer between 2009 and 2019 were retrospectively analyzed. Kaplan-Meier method was used to calculate survival. The prognostic effect of certain variables of interest on OS was also studied using univariate and multivariate analysis.

Results:

In this study, mean odds survival (OS) for T1N0M0 glottic cancer was 7.706 years (CI 95% 6.63 - 8.78). At 5 years, OS was 77.5% (± 7%) and at 10 years was 62% (± 9.8%). Disease free survival (DFS) was 74.6% ± (7.5%) at 5 years and 63.1% (± 9.8%), at 10 years. Median OS and DFS for the groups were not reached.

Conclusions:

OS and DFS in our medium is comparable to that reported in the international literature. The median OS and DFS were not reached, so it can be stated that this disease has, when appropriate treatment is performed, a good vital prognosis at 10 years. Longer follow-up is required to determine the median OS and DFS of the study groups.

Introdução:

O câncer de laringe é o tumor maligno mais prevalente na Otorrinolaringologia. A topografia glótica é a mais frequente no Uruguai e geralmente é detectada em estágios iniciais devido à manifestação precoce e sustentada da disfonia. O objetivo deste estudo é analisar a sobrevida livre de doença (DFS) e a sobrevida global (OS) de pacientes com câncer de laringe glótico estágio T1N0M0 em 4 instituições em Montevidéu.

Metodologia:

Foram analisados retrospectivamente o OS e DFS de 55 pacientes diagnosticados com câncer glótico T1 entre 2009 e 2019. O método de Kaplan-Meier foi usado para calcular a sobrevida.

Resultados:

Na amostra, a sobrevida global (OS) do câncer glótico T1N0M0 foi em média de 7.706 anos (IC 95% 6,63 - 8,78). Aos 5 anos, a OS foi de 77,5% (± 7%) e 62% (± 9,8%) aos 10 anos. A DFS para todos os pacientes correspondeu a 74,6% (± 7,5%) e 63,1% (± 9,8%), aos 5 e 10 anos, respectivamente. As medianas de OS e DFS para os grupos não foram alcançadas.

Conclusões:

OS e DFS em nosso ambiente é comparável ao relatado na literatura internacional. As medianas de SG e SLD não foram alcançadas, pelo que se pode afirmar que esta doença apresenta, quando realizado tratamento adequado, um bom prognóstico vital aos 10 anos. É necessário um acompanhamento mais longo para determinar a mediana da SG e da SLD dos grupos de estudo.

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