J. Phys. Educ. (Maringá); 34 (), 2023
Publication year: 2023
RESUMO Introdução:
Os profissionais de saúde apresentem uma concepção incipiente e limitada acerca da prática do EF vinculada à saúde. Objetivo:
Objetivou-se analisar as concepções dos profissionais de saúde acerca da prática do Exercício Físico (EF) em indivíduos privados de liberdade de um presídio regional do seminário baiano. Materiais e Métodos:
Trata-se de uma pesquisa de campo, qualitativa, no Presídio Regional do Semiárido Baiano, em 2019, com 28 profissionais de saúde. Utilizou-se questionários e entrevistas semiestruturada. Realizou-se Análise Categorial Temática de Bardin. Resultados:
Sistematizou-se três categorias: 1)Percepção dos profissionais de saúde sobre a importância da prática do EF para os indivíduos privados de liberdade; 2)Prática do EF no presídio; 3)Acometimentos mentais de maior incidência no presídio e os tratamentos utilizados. A maioria tinha a percepção do EF vinculada à saúde; os exercícios relatados foram jogar bola e futebol, musculação improvisada, caminhadas e abdominais, todos sem orientação profissional; reconheceu-se que o EF pode ser um aliado trazendo benefícios ao processo de ressocialização, na redução da agressividade e reincidência ao crime. A Educação Física não se constituiu como elemento prioritário na unidade prisional. Conclusão:
A prática regular do EF deve pertencer aos programas de intervenção com os presos e que essas sejam orientadas.
ABSTRACT Introduction:
Health professionals present an incipient and limited conception about the practice of PE linked to health. Objective:
The objective was to analyze the conceptions of health professionals about the practice of Physical Exercise (PE) in individuals deprived of liberty in a regional prison in the Bahian seminary. Materials and Methods:
This is a qualitative field research, in the Regional Prison of the Semi-Arid region of Bahia, in 2019, with 28 health professionals. Questionnaires and semi-structured interviews were used. Bardin's Thematic Categorical Analysis was performed. Results:
Three categories were systematized: 1) Perception of health professionals about the importance of PE practice for individuals deprived of liberty; 2) Practice of PE in prison; 3) Mental disorders of greater incidence in prison and the treatments used. Most had the perception of PE linked to health; the reported exercises were playing ball and soccer, improvised bodybuilding, walking and sit-ups, all without professional guidance; it was recognized that PE can be an ally bringing benefits to the resocialization process, in reducing aggressiveness and recidivism. Physical Education was not a priority element in the prison unit. Conclusion:
The regular practice of PE should belong to the intervention programs with prisoners and that these be guided.