Rev. Ciênc. Plur; 10 (1) 2024; 10 (1), 2024
Publication year: 2024
Introduction:
Mouthwashes play an important role in the dental clinic, but their role on viruses requires investigation. Objective:
to review in vitro studies to identify the effect of different mouthwashes on the main viruses associated with routine dental care. Methodology:
The following databases were searched in September 2023: PubMed, Embase, Scopus and Web of Science databases; the Cochrane Library and the Virtual Health Library (VHL); and grey literature. In vitro studies that used mouthwashes to reduce the viral load were selected. The PICOS strategy was considered to define eligibility criteria:
the Population (viruses involved in the etiology of oral infection), the Intervention (oral antiseptics), the appropriate comparator (positive and negative controls), the Outcomes of interest (reduction of viral load) and the Study design (in vitro studies). Results:
Considering the eligibility criteria, 19 articles were included in this review. The efficacy of povidone-iodine (PVP-I), chlorhexidine, Listerine®, essential oils, and cetylpyridinium chloride (CPC) rinses were investigated. PVP-I (0.23%) had its effects mainly associated with coronaviruses SARS(Severe Acute Respiratory Syndrome),demonstrating a significant reduction in viral load after 15 seconds of exposure. Chlorhexidine (0.05%; 0.1% and 0.5%) was ineffective against adenovirus, poliovirus, and rhinovirus respiratory viruses. Listerine® demonstrated superior efficacy against HSV-1 and 2 viruses and influenza A, and cetylpyridine chloride also demonstrated virucidal activity against influenza A. Conclusions:
The type, concentration, and time of exposure to antiseptics varied between studies. PVP-I and chlorhexidine digluconate were the most studied substances, butin general, PVP-I was more effective in reducing viral titers, especially concerning coronaviruses. Other antiseptics such as CPC, H2O2 and Listerine® have also shown significant reduction in viral load, but this is a limited number of studies (AU).
Introdução:
Os enxaguantes bucais desempenham um papel importante na clínica odontológico, porém seu papel sobre os vírus requer investigações. Objetivo:
revisar estudos in vitro para identificar o efeito de diferentes colutórios sobre os principais vírus associados ao atendimento odontológico de rotina. Metodologia:
As seguintes bases foram pesquisadas até setembro de 2023: PubMed, Embase, Scopus e Web of Science; a Biblioteca Cochrane e a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); e literatura cinzenta. Foram selecionados estudos in vitro que utilizaram bochechos com o objetivo de reduzir a carga viral. A estratégia PICOS foi considerada para a definição dos critérios de elegibilidade:
População (vírus envolvidos na etiologia da infecção oral), Intervenção (antissépticos orais), Comparador (controles positivos e negativos), os Desfechos de interesse (redução da carga viral) e o desenho do estudo (estudos in vitro). Resultados:
Considerando os critérios de elegibilidade, 19 artigos foram incluídos para esta revisão. A eficácia da povidona-iodo (PVP-I), clorexidina, Listerine®, óleos essenciais e lavagens com cloreto de cetilpiridínio foram investigadas. O PVP-I(0.23%)teve seus efeitos principalmente associados ao coronavírusSARS (Síndrome Respiratória Aguda Severa),demonstrando uma redução significativa da carga viral após 15 segundos de exposição. A clorexidina mostrou-se ineficaz contra vírus respiratórios de adenovírus, poliovírus e rinovírus. Listerine® demonstrou eficácia superior contra vírus HSV-1 e 2 e vírus influenza A, e cloreto de cetilpiridinio também demonstrou atividade virucida contra influenza A.Conclusões:
O tipo, concentração e tempo de exposição aos antissépticos variaram entre os estudos. O PVP-I e o digluconato de clorexidina foram as substâncias mais estudadas, mas no geral, o PVP-I foi mais eficaz na redução dos títulos virais, principalmente no que diz respeito aos coronavírus. Outros antissépticos como CPC, H2O2 e Listerine® também mostraram redução significativa da carga viral, mas trata-se de um número limitado de estudos (AU).
Introducción:
Los enjuagues bucales son importantesen la clínica dental, sin embargo, su efecto sobre los virus requiere investigaciones. Objetivo:
Revisar estudios in vitro para identificar el efecto de enjuagues bucales sobre los principales virus asociados con larutinaodontológica. Metodología:
Las siguientes bases de datos fueron investigadas hasta septiembrede 2023: PubMed, Embase, Scopus y Web of Science; Biblioteca Cochrane y Biblioteca Virtual en Salud (BVS); yliteratura gris. Se seleccionaron estudios in vitro que utilizaron enjuagues bucales con el objetivo de reducir la carga viral. Se consideró la estrategia PICOS para definir los criterios de elegibilidad:
Población (virus implicados en la etiología de la infección oral), Intervención (antisépticos bucales), Comparador (controles positivos y negativos), Resultados de interés (reducción de la carga viral) y diseño del estudio (in vitro). Resultados:
Considerando los criterios de elegibilidad, se incluyeron 19 artículos.Se investigó la eficacia de povidona yodada (PVP-I), clorhexidina, Listerine®,aceites esenciales y enjuagues de cloruro de cetilpiridinio (CPC). PVP-I(0.23%)mostró sus efectos principalmente asociados al coronavirus SARS(Síndrome Respiratorio Agudo Severo), demostrando una reducción significativa de la carga viral después de 15 segundos. Se ha demostrado que la clorhexidina es ineficaz contra losvirus respiratorios adenovirus, poliovirus y rinovirus. Listerine® demostró una eficacia superior contra los virus HSV-1 y 2 y el virus de la influenza A, y el CPCtambién mostró actividad virucida contra la influenza A.Conclusiones:
El tipo, la concentración y el tiempo de exposiciónvariaron entre los estudios. PVP-I y digluconato de clorhexidina fueron las sustancias más estudiadas, pero,PVP-I fue más efectiva en la reducción de los títulos virales, especialmente en lo que respecta a los coronavirus. Otros antisépticos como CPC, H2O2 y Listerine® también mostraron una reducción significativa de la carga viral, pero se trata de un número limitado de estudios (AU).