Abordagem cirúrgica de fratura blow-out através de acesso transconjuntival: relato de caso
Surgical approach to blow-out fracture through transconjunctival access: case report

J. Health Biol. Sci. (Online); 12 (1), 2024
Publication year: 2024

Introdução:

a região orbitária é bastante suscetível a fraturas, devido a sua posição exposta e a ossos frágeis. As fraturas do tipo blow-out caracterizam-se pela fratura do assoalho orbitário com ou sem herniação de conteúdo para o seio maxilar, gerando consequências funcionais e estéticas.

Relato do caso:

paciente do sexo feminino, 48 anos de idade, vítima de queda da própria altura, compareceu ao Hospital Geral do Estado da Bahia com queixa de diplopia, apresentando fratura de assoalho de órbita direita. Foi programada uma abordagem transconjuntival e instalação de tela de titânio para reconstrução. Na alta hospitalar, a paciente negou diplopia, não apresentando prejuízos funcionais ou estéticos.

Conclusão:

o acesso transconjuntival possibilita uma adequada exposição do assoalho de órbita, para colocação de telas, deixando uma cicatriz imperceptível na conjuntiva. Apesar das vantagens, este acesso cirúrgico apresenta maior complexidade técnica, sendo pouco realizado pelos cirurgiões

Introduction:

the orbital region is very susceptible to fractures due to its exposed position and fragile bones. Blow-out fractures are characterized by fractures of the orbital floor with or without herniation of contents to the maxillary sinus, generating functional and aesthetic consequences.

Case report:

a 48-year-old female patient, victim of a fall from her height, presented to the General Hospital of the State of Bahia complaining of diplopia, presenting with a fracture of the floor of the right orbit. A transconjunctival approach and installation of titanium mesh for reconstruction were scheduled. At hospital discharge, the patient denied diplopia, with no functional or aesthetic impairments.

Conclusion:

the transconjunctival approach allows adequate exposure of the orbital floor for mesh placement, leaving an imperceptible scar on the conjunctiva. Despite the advantages, this surgical approach presents greater technical complexity and is rarely performed by surgeons.

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