ABCS health sci; 49 (), 2024
Publication year: 2024
INTRODUCTION:
Sexually transmitted infections (STIs) are a major public health problem to which young people are highly exposed and knowledge about vulnerabilities that affect them is needed. OBJECTIVE:
To evaluate the knowledge about STIs and sexual behavior of a university population in the city of Sorocaba/SP. METHODS:
A descriptive, cross-sectional study was conducted with data collection realized by an online application with qualitative and quantitative characteristics. RESULTS:
Four hundred and seventy-seven (477) university students from different areas of knowledge were analyzed. The majority pointed to the beginning of sexual life between 15 and 18 years old. Information about sex education was obtained mainly through parents and/ or guardians, while little additional knowledge was obtained after entering higher education. Biological and Health Sciences students achieved a higher score on the knowledge questionnaire and were less likely (0.391) to contract STIs when compared to Applied Social Sciences or Engineering students (2.8 and 2.9 more likely, respectively). CONCLUSION:
Students who demonstrated greater knowledge about STIs and acquired more information on the subject during graduation were less likely to become infected, suggesting that campaigns aimed at the university public are essential for the prevention and control of these pathogens.
INTRODUÇÃO:
As infecções sexualmente transmissíveis (IST) são um grande problema de saúde pública, ao qual os jovens apresentam alta exposição, sendo necessário um maior conhecimento sobre as vulnerabilidades que os acometem. OBJETIVO:
Avaliar o conhecimento sobre as IST e o comportamento sexual de uma população universitária na cidade de Sorocaba/SP. MÉTODOS:
Realizou-se um estudo descritivo, de corte transversal, com a coleta de dados realizada por meio de aplicação online de questionário com características qualitativas e quantitativas. RESULTADOS:
Quatrocentos e setenta e sete (477) universitários de diferentes áreas de conhecimento foram avaliados. A maioria dos relatos apontou para o início da vida sexual entre 15 e 18 anos. As informações sobre educação sexual foram obtidas principalmente por intermédio dos pais e/ou responsáveis, enquanto pouco conhecimento adicional foi obtido após o ingresso no Ensino Superior. Estudantes de Ciências Biológicas e da Saúde alcançaram o maior score no questionário sobre conhecimento e apresentaram chances menores (0,391) de contrair IST, quando comparados aos estudantes de Ciências Sociais Aplicadas ou Engenharias (2,8 e 2,9 mais chances, respectivamente). CONCLUSÃO:
Os estudantes que demonstraram maior conhecimento sobre as IST e que adquiriram mais informações sobre o tema durante a graduação apresentaram chances menores de se infectar, o que sugere que campanhas destinadas ao público universitário são essenciais para a prevenção e o controle desses patógenos.