Occupational stress and  coping strategies of nursing  staff in times of Covid-19

Schirmann, Katiusci Colman Magalhães; Contrera, Luciana; Souza, Albert Schiaveto de; Cardoso, Andreia Insabralde de Queiroz; Bergamaschi, Fabiana Perez Rodrigues

INTRODUCTION:

The increase in the workload of health professionals and the degree of complexity of patients, attribute greater risk to psychosocial stress.

OBJECTIVE:

To evaluate the associations between occupational stress, quality of life at work, and coping strategies by the hospital nursing team during the COVID-19 pandemic.

METHODS:

Cross sectional, quantitative study with convenience sampling, data collection from August to December 2020; in two units of the private hospital network, with sociodemographic, occupational and health questionnaires; visual analogue scale for assessing quality of life at work; Demand-Control-Support (DCS); Occupational Coping Scale.

RESULTS:

The total sample consisted of 196 nursing professionals. There was significant certainty (negative, however, the dimension “Demand” of the DCS and QWL (<0.001, r=-0.367). Control over work-related work has a significant quality (but the “Control” dimension of the DCS and QWL (=0.025, r=0.160); and significantly negative, however, between the “Social Support” dimension of DCS and “Negative Equivalence” of Coping (p=0.003, r=-0.2013).

CONCLUSION:

The findings of this study allowed the correlation between occupational stress, coping and quality of life at work, showing that the lower the social support, the greater the use of avoidance strategies and consequently decline in quality of life at work. They also allowed us to identify the coping strategies used by the nursing staff and quality of life at work in the face of occupational stress during the COVID-19 pandemic.

INTRODUÇÃO:

O aumento da carga de trabalho dos profissionais de saúde e o grau de complexidade dos pacientes, atribuem maior risco para o estresse psicossocial.

OBJETIVO:

Avaliar as associações entre o estresse ocupacional, a qualidade de vida no trabalho e as estratégias de enfrentamento pela equipe de enfermagem hospitalar na pandemia de COVID-19.

MÉTODOS:

Estudo transversal, quantitativo com amostragem por conveniência, coleta de dados de agosto a dezembro de 2020; em duas unidades da rede hospitalar privada, com questionário sociodemográfico, ocupacional e de saúde; escala visual analógica de avaliação da qualidade de vida no trabalho; Escala de Demanda-Controle-Apoio Social (DCS); Escala de Coping ocupacional.

RESULTADOS:

A amostra total foi de 196 profissionais de Enfermagem. Houve correlação significativa negativa, porém fraca, entre a dimensão “Demanda” da DCS e QVT (p<0,001, r=-0,367). O controle sobre o trabalho relacionado à qualidade de vida no trabalho possui correlação significativa positiva, porém fraca, entre a dimensão “Controle” da DCS e QVT (p=0,025, r=0,160); e correlação significativa negativa, porém fraca, entre a dimensão “Apoio social” da DCS e “Esquiva” de Coping (p=0,003, r=-0,213).

CONCLUSÃO:

Os achados deste estudo permitiram a correlação entre o estresse ocupacional, coping e qualidade de vida no trabalho, mostrando que quanto menor o apoio social, maior uso das estratégias de esquiva e consequentemente declínio na qualidade de vida no trabalho. Permitiram também identificar as estratégias de enfrentamento (coping) utilizadas pela equipe de enfermagem e qualidade de vida no trabalho frente ao estresse ocupacional durante a pandemia da COVID-19.