Prevalence of depression and anxiety and associated factors among students in southern Brazil: results from Respire study
Prevalência de depressão e ansiedade e fatores associados em estudantes no sul do Brasil: resultados da pesquisa Respire

ABCS health sci; 49 (), 2024
Publication year: 2024

INTRODUCTION:

The prevalence of anxiety and depression symptoms has significantly increased in Brazil since the beginning of the COVID-19 pandemic. However, the studies investigating the prevalence of these symptoms in school-aged in Brazil are scanty.

OBJECTIVE:

To identify the prevalence of moderate or severe symptoms of depression and anxiety and the associated factors among students in southern Brazil.

METHODS:

This was a census study with all 14 sites of the Federal Institute Sul-riograndense. We used a self-administered, online instrument to assess biological, sociodemographic, health, nutrition, and behavior-related variables. The Hospital Anxiety and Depression Scale assessed depression and anxiety.

RESULTS:

The sample consisted of 5,112 students. The prevalence of students who presented moderate or severe symptoms of anxiety and depression was 34.3% and 24.3%, respectively. In the fully adjusted analysis, factors associated with anxiety and depression symptoms were female sex, low income, screen time at work, worse health perception, unhealthy diet, poor sleep quality, smoking, alcohol consumption, and medication use. Early age and students whose family members or friends died from COVID-19 were associated with anxiety. Married and having less screen time during leisure was a protective factor for depression. Physical activity reduced by 18% and 33% the likelihood of moderate or severe symptoms of anxiety and depression, respectively.

CONCLUSION:

Public policies to improve the health care of Brazilian students during the return to face-to-face activities are required.

INTRODUÇÃO:

No Brasil, a prevalência de sintomas de ansiedade e depressão aumentaram significativamente desde o início da pandemia de COVID-19. No entanto, há uma lacuna no número de estudos que investigaram a prevalência destes sintomas em estudantes de idade escolar no Brasil.

OBJETIVO:

Identificar a prevalência de depressão e ansiedade e seus fatores associados em estudantes no sul do Brasil.

MÉTODOS:

Foi realizado um censo em todos os 14 campi do Instituto Federal Sul-rio-grandense através de um instrumento on-line, auto preenchido, com variáveis biológicas, sociodemográficas, de saúde, nutricionais e comportamentais. A saúde mental foi coletada através da Hospital Anxiety and Depression Scale.

RESULTADOS:

Participaram do estudo 5.112 estudantes com prevalência de sintomas moderados ou severos de ansiedade e depressão de 34,3% e 24,3%, respectivamente. Após a análise ajustada, ser mulher, ter renda baixa, maior tempo de tela no trabalho, pior percepção de saúde, maior consumo de alimentos não saudáveis, baixa qualidade de sono, ser fumante, consumir bebidas alcoólicas e usar medicamentos foram fatores de risco para ansiedade e depressão. Foram associadas somente a ansiedade, ser mais jovem e ter tido familiar/amigo morto por COVID-19. Ser casado e ter menor tempo de tela no lazer foi fator protetor para depressão. Praticar atividade física reduziu 18% e 33% a probabilidade de apresentar sintomas mais severos de ansiedade e depressão, respectivamente.

CONCLUSÃO:

É importante a implementação de políticas de gestão no cuidado da saúde dos estudantes nas escolas durante o retorno as atividades presenciais.

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