Arch. pediatr. Urug; 95 (1), 2024
Publication year: 2024
Objetivo:
conocer la relación entre el perfil de consumo de alimentos (frecuencia y tipo) con la prevalencia, extensión y distribución de las lesiones de caries en niños de 18-35 meses de la ciudad de Montevideo, Uruguay. Material y método:
se realizó un estudio transversal con una muestra no probabilística de 50 niños, de ambos sexos. Los padres respondieron a un cuestionario sobre datos sociodemográficos, hábitos alimenticios e higiene bucal. Dos examinadoras calibradas registraron las lesiones de caries de acuerdo al criterio ICDAS-epi, índice de placa visible e índice PUFA. Se realizaron análisis descriptivos para caries dental y dieta (tipo de alimento, incorporación y frecuencia). Resultados:
los niños examinados presentaban una edad promedio de 26,6±5,9 meses. La prevalencia de caries fue de 34%, con una extensión de 2,3 y 4,3 para ceo-d y ceo-s, respectivamente. Mayoritariamente se observaron lesiones severas, no tratadas, en el sector anterosuperior y posteroinferior. El índice PUFA fue de 8%. El 30% consumía leche materna, 54% leche con azúcar y el 100% consumía diariamente bebidas azucaradas no lácteas y alimentos azucarados antes de los 11 meses de vida. Los niños que consumían bebidas azucaradas (no lácteas) en biberón presentaron mayor extensión y severidad de las lesiones de caries (ceo-d modificado = 3,5 y ceo-s modificado = 7,8). Conclusiones:
el conocimiento de los patrones de alimentación en la primera infancia necesitan ser profundizados. La población estudiada mostró la temprana incorporación de azúcar a la dieta, alertando sobre la presencia de un factor de riesgo común a diversas enfermedades no transmisibles (caries, diabetes, obesidad, enfermedades cardiovasculares).
Objective:
to learn the relation between the food consumption profile (frequency and type) and the prevalence, extension and distribution of cavity lesions in children of 18-35 months of age from the city of Montevideo, Uruguay. Material y Methods:
a cross-sectional study was carried out in 50 children, of both sexes. Parents answered a questionnaire regarding sociodemographic data, eating habits and oral hygiene. Two examiners recorded caries lesions on each tooth surface according to ICDAS-epi criteria, visible plaque index and PUFA index. Descriptive analysis of the variables were performed. The diet analysis considered food type, incorporation time and frequency through percentages. Results:
children examined had an average age of 26.6 ± 5.9 months of age. The cavity prevalence was 34%, with an extension of 2.3 and 4.3 for ceo-d and ceo-s respectively. For the most part, severe untreated injuries were observed located in the anterior superior and posterior-inferior sector. The PUFA index was 8%. 30% consumed breast milk, 54% milk with sugar, 100% consumed beverages and sugary foods, mostly before 11 months and daily. Children who consumed sugary drinks (non-milk) in a bottle presented greater extent and severity of cavity lesions (ceo-d modificated= 3.5 and ceo-s modificated = 7.8). Conclusions:
we need to deepen our knowledge of feeding patterns in early childhood. The population studied showed the early incorporation of sugar into the diet, warning about the presence of a common risk factor for various non-communicable diseases (cavities, diabetes, obesity, cardiovascular diseases).
Objetivo:
conhecer a relação entre o perfil de consumo alimentar (frequência e tipo) com a prevalência, extensão e distribuição das lesões de cárie em crianças de 18-35 meses da cidade de Montevidéu, Uruguai. Métodos:
foi realizado um estudo transversal em 50 crianças, de ambos os sexos. Os pais responderam a um questionário sobre dados sociodemográficos, hábitos alimentares e higiene bucal. Dois examinadores calibrados registraram lesões de cárie em cada superfície dentária de acordo com os critérios ICDAS-epi, índice de placa visível e índice de PUFA. Foi realizada análise descritiva das variáveis. A análise da dieta considerou o tipo de alimento, o tempo de incorporação e a frequência por meio de porcentagens. Resultados:
as crianças examinadas tinham idade média de 26,6 ± 5,9 meses. A prevalência de cárie foi de 34%, com extensão de 2,3 e 4,3 para ceo-d e ceo-s respectivamente. Em sua maioria, lesões graves não tratadas foram observadas localizadas no setor anterossuperior e póstero-inferior. O índice PUFA foi de 8%. 30% consumiam leite materno, 54% leite com açúcar, 100% consumiram bebidas e alimentos açucarados antes dos 11 meses e diariamente. Crianças que consumiram bebidas açucaradas (não lácteos) em mamadeira apresentaram maior extensão e gravidade das lesões de cárie (ceo-d = 3,5 e ceo-s = 7,8). Conclusões:
o conhecimento dos padrões de alimentação na primeira infância precisa ser aprofundado. A população estudada mostrou a incorporação precoce do açúcar na dieta, alertando para a presença de um fator de risco comum para diversas doenças não transmissíveis (cárie, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares).