Cervical anterior arthrodesis: autologous or synthetic graft?
Artrodese cervical via anterior: enxerto autólogo ou sintético?
Artrodesis cervical anterior: ¿injerto autologo o sintético?

Coluna/Columna; 23 (1), 2024
Publication year: 2024

ABSTRACT:

Objective: To compare patients who underwent anterior cervical arthrodesis with autologous iliac crest graft and those who used synthetic graft.

Methods:

Analysis of 38 patients aged between 18 and 100 years with anterior cervical spondylosis of 1 or 2 levels in a spine surgery service.

Results:

degenerative cervical spine changes associated with cervicalgia and cervicobrachialgia.

Excluded:

previous cervical spine surgeries, fractures, or surgery above two levels. Two groups were formed with 19 patients, one using autologous graft and the other using synthetic tricalcium phosphate - a questionnaire assessed satisfaction (Oswestry and VAS) pre- and postoperatively. Bone consolidation was evaluated by tomography at nine months.

Results:

Mean ODI (Group 1) was 68.5% ± 4.6% preoperatively and 27.2% ± 3.8% postoperatively, being statistically relevant (p<0.001). VAS performed to evaluate the cervical region, Group 1 pre and post-op was considered statistically relevant (p<0.001). No significant difference was observed when comparing the mean values found in the postoperative period between Group 1 and Group 2 (p=0.463). Only two patients complained of chronic pain, representing 10% of the total. In nine-month tomography, 100% of patients in Group 1 and 100% of Group 2 showed bone consolidation, with no statistically relevant difference (p=0.676) between the groups.

Conclusion:

Similar functional and osteointegration outcomes were observed in both types of grafts. Synthetic graft minimizes the risks and complications of using allografts. Level of Evidence III; Retrospective comparative study.

RESUMO:

Objetivo: Comparar os pacientes que realizaram artrodese cervical anterior associada ao uso de enxerto autólogo de crista ilíaca e os que utilizaram enxerto sintético.

Métodos:

Análise de 38 pacientes entre 18 e 100 anos com espondilose cervical anterior de nível 1 ou 2 em um serviço de cirurgia da coluna.

Inclusão:

alterações degenerativas da coluna cervical, associado a cervicalgia e/ou cervicobraquialgia.

Excluídos:

cirurgias de coluna cervical prévia, fraturas ou cirurgia acima de 2 níveis. Foram formados 2 grupos com 19 pacientes cada, sendo num deles utilizado enxerto autólogo e, no outro, sintético fosfato tricálcico. Foi aplicado o questionário para avaliação de satisfação (Oswestry e EVA) pré e pós-operatória. Consolidação óssea foi avaliada por tomografia no nono mês.

Resultados:

O ODI médio do Grupo 1 apresentou 68,5% ± 4,6% na avaliação pré-operatória e 27,2%±3,8% no pós, sendo estatisticamente relevante (p<0,001). EVA realizada para avaliar a região cervical, o Grupo 1 no pré e pós foi considerada estatisticamente relevante (p<0,001). Não foi observada diferença relevante quando comparando os valores médios encontrados no pós-operatório entre o Grupo 1 e o Grupo 2 (p=0,463). Apenas 2 pacientes com queixa de dor crônica, representando 10% do total. Tomografia de 9 meses, 100% dos pacientes do Grupo 1 e 100% do Grupo 2 apresentaram consolidação óssea, não tendo diferença estatisticamente relevante (p=0,676) entre os grupos.

Conclusão:

Foram observados resultados funcionais e de osteointegração similares em ambos enxertos. O enxerto sintético minimiza riscos e complicações do uso de aloenxertos. Nível de Evidência III; Estudo Retrospectivo Comparativo

RESUMEN:

Objetivo: Comparar los pacientes sometidos a artrodesis cervical anterior asociada al uso de un injerto autólogo de cresta ilíaca y los que utilizaron un injerto sintético.

Métodos:

Se analizaron 38 pacientes de entre 18 y 100 años con espondilosis cervical anterior de nivel 1 o 2 en un servicio de cirugía de la columna vertebral.

Criterios de inclusión:

cambios degenerativos en la columna cervical, asociados a cervicalgia y/o cervicobraquialgia.

Excluidos:

cirugía previa de la columna cervical, fracturas o cirugía por encima de 2 niveles. Se formaron dos grupos de 19 pacientes cada uno, en uno se utilizó un injerto autólogo y en el otro un injerto sintético de fosfato tricálcico. Se utilizó un cuestionario de satisfacción pre y postoperatorio (Oswestry y EVA). La consolidación ósea se evaluó mediante tomografía computarizada al noveno mes.

Resultados:

La media del ODI del Grupo 1 fue del 68,5% ± 4,6% en la valoración preoperatoria y del 27,2%±3,8% en la valoración postoperatoria, siendo estadísticamente relevante (p<0,001). La EVA realizada para valorar la región cervical en el Grupo 1 pre y post se consideró estadísticamente significativa (p<0,001). No se observaron diferencias relevantes al comparar los valores medios encontrados en el postoperatorio entre el Grupo 1 y el Grupo 2 (p=0,463). Sólo 2 pacientes se quejaron de dolor crónico, lo que representa el 10% del total. A los 9 meses, el 100% de los pacientes del Grupo 1 y el 100% del Grupo 2 presentaban cicatrización ósea, sin diferencias estadísticamente significativas (p=0,676) entre los grupos.

Conclusión:

Se observaron resultados funcionales y de osteointegración similares con ambos injertos. El injerto sintético minimiza los riesgos y complicaciones del uso de aloinjertos. Nivel de Evidencia III; Estudio Retrospectivo Comparativo.

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