Vive (El Alto); 7 (19), 2024
Publication year: 2024
Introducción:
la resistencia antibiótica en bacterias patógenas como Escherichia coli y Klebsiella spp. productoras de betalactamasas, han surgido como un problema global de salud pública. Su presencia, se asocia con infecciones intrahospitalarias y comunitarias, aumentando la morbilidad y la mortalidad de los pacientes. Objetivo:
determinar la frecuencia de E.coli y Klebsiella spp productoras de betalactamasas en cultivos procesados en un laboratorio clínico. Métodos:
se realizó un estudio descriptivo de diseño documental. La muestra estuvo constituida por un total de 1465 resultados de cultivos positivos para Escherichia coli o Klebsiella spp. en el periodo 2022. Para la recolección de la información, se tuvo acceso a la base de datos anonimizada del laboratorio en una hoja de Excel para su posterior análisis. Los datos fueron tabulados en SPSS versión 25. Resultados:
el análisis de bacterias productoras de BLEE mostró una positividad del 22,3% en E. coli y 46,1% en Klebsiella spp. E. coli presentó mayor frecuencia de negativos (77,7%) en comparación con Klebsiella spp. La presencia de E. coli fue más común en muestras de orina (90,6%) y en otras muestras como esputo y heridas cutáneas (21,3%). Se evaluaron 8 antibióticos, y se destacó la alta sensibilidad para amikacina (AK) (99,6% y 98,0%) y elevada resistencia ampicilina (AM) (91,5% y 100%) en ambas especies. Ciprofloxacino (CIP) y Trimetropin/Sulfametoxazol (STX) mostraron relativa frecuencia mayor de resistencia. Conclusión:
los resultados muestran una alta frecuencia de bacterias productoras de BLEE en E. coli y Klebsiella spp., con una mayor prevalencia en Klebsiella spp. Además, la resistencia a AM, CIP y STX destaca la importancia de una gestión adecuada de la resistencia antimicrobiana.
Introduction:
antibiotic resistance in pathogenic bacteria such as Escherichia coli and Klebsiella spp. producing beta-lactamases has emerged as a global public health problem. Their presence has been associated with both hospital-acquired and community-acquired infections, leading to increased morbidity and mortality in patients. Objective:
to determine the frequency of betalactamase-producing E. coli and Klebsiella spp. in cultures processed in a clinical laboratory. Methods:
a descriptive documentary design study was conducted. The sample consisted of a total of 1465 positive culture results for Escherichia coli or Klebsiella spp. in the year 2022. Data collection involved accessing the laboratory's anonymized database in an Excel sheet for subsequent analysis. The data were tabulated in SPSS version 25. Results:
the analysis of ESBL-producing bacteria showed a positivity of 22.3% in E. coli and 46.1% in Klebsiella spp. E. coli showed a higher frequency of negatives (77.7%) compared to Klebsiella spp. The presence of E. coli was more common in urine samples (90.6%) and in other samples such as sputum and skin wounds (21.3%). Eight antibiotics were evaluated, with high sensitivity noted for amikacin (AK) (99.6% and 98.0%) and high resistance for ampicillin (AM) (91.5% and 100%) in both species. Ciprofloxacin (CIP) and Trimethoprim/Sulfamethoxazole (STX) showed a relatively higher frequency of resistance. Conclusion:
the results show a high frequency of ESBL-producing bacteria in E. coli and Klebsiella spp., with a higher prevalence in Klebsiella spp. Furthermore, the resistance to AM, CIP, and STX highlights the importance of proper management of antimicrobial resistance.
Introdução:
a resistência antibiótica em bactérias patogênicas como Escherichia coli e Klebsiella spp., produtoras de beta-lactamases, emergiu como um problema de saúde pública global. Sua presença tem sido associada a infecções hospitalares e comunitárias, aumentando a morbidade e a mortalidade dos pacientes. Objetivo:
determinar a frequência de E. coli e Klebsiella spp. produtoras de betalactamase em culturas processadas em laboratório clínico. Métodos:
foi realizado um estudo descritivo de design documental. A amostra consistiu em um total de 1465 resultados de cultura positiva para Escherichia coli ou Klebsiella spp. no ano de 2022. A coleta de dados envolveu o acesso ao banco de dados anonimizado do laboratório em uma planilha do Excel para análise subsequente. Os dados foram tabulados na versão 25 do SPSS. Resultados:
a análise de bactérias produtoras de BLEE mostrou uma positividade de 22,3% em E. coli e 46,1% em Klebsiella spp. E. coli apresentou uma frequência maior de resultados negativos (77,7%) em comparação com Klebsiella spp. A presença de E. coli foi mais comum em amostras de urina (90,6%) e em outras amostras, como escarro e feridas na pele (21,3%). Foram avaliados oito antibióticos, com alta sensibilidade observada para amicacina (AK) (99,6% e 98,0%) e alta resistência para ampicilina (AM) (91,5% e 100%) em ambas as espécies. Ciprofloxacina (CIP) e Trimetoprima/Sulfametoxazol (STX) mostraram uma frequência relativamente maior de resistência. Conclusão:
os resultados mostram uma alta frequência de bactérias produtoras de BLEE em E. coli e Klebsiella spp., com uma maior prevalência em Klebsiella spp. Além disso, a resistência a AM, CIP e STX destaca a importância da adequada gestão da resistência antimicrobiana.