HU rev; 49 (), 2023
Publication year: 2023
Introdução:
A sÃndrome da morte súbita do lactente (SMSL) pode ser definida como a morte inesperada de uma criança menor de um ano durante o sono, de causa inexplicada mesmo após necrópsia. É uma condição com fatores de risco conhecidos e, em sua maioria, modificáveis. Objetivo:
Destacar as evidências cientÃficas nas quais se baseiam as recomendações da Academia Americana de Pediatria e da Sociedade Brasileira de Pediatria para prevenção da SMSL. Métodos:
Revisão da literatura a partir da revisão das recomendações das sociedades para prevenção de SMSL, em busca de evidências que corroborem cada recomendação. Resultados:
As recomendações para prevenção da SMSL incluem dormir em posição supina; utilizar uma superfÃcie firme, plana e não inclinada para dormir; aleitamento materno pelo maior tempo possÃvel; dormir no quarto dos pais nos seis primeiros meses de vida; manter o berço livre de objetos macios; oferecer a chupeta durante o sono; evitar a exposição ao tabagismo; não utilizar monitores cardiorrespiratórios. Para todas essas recomendações, foram apresentadas evidências cientÃficas provenientes, de forma majoritária, de estudos de caso-controle. Conclusão:
As recomendações para prevenção da SMSL são baseadas em evidências cientÃficas suficientes, e é preciso que os profissionais da saúde que atendem a crianças pequenas e suas famÃlias estejam sempre atualizados e atentos a elas, promovendo de forma ativa a segurança do sono.
Background:
Sudden Infant Death Syndrome (SIDS), defined as the unexpected death of a child under one year of age during sleep, of unexplained cause even after autopsy, is a condition with known and mostly modifiable risk factors.Objective:
To highlight the scientific evidence on which the recommendations of the American Academy of Pediatrics and the Brazilian Society of Pediatrics for SIDS prevention are based. Methods:
Literature review based on the societies’ recommendations for SIDS prevention, searching for evidence that supports each recommendation. Results:
The recommendations for SIDS prevention include placing the infant in a supine position for sleep; using a firm, flat, and non-inclined sleep surface; breastfeeding for as long as possible; room-sharing with parents for the first six months of life; keeping the crib free from soft objects; offering a pacifier during sleep; avoiding exposure to smoking; not using cardiorespiratory monitors. For all these recommendations, scientific evidence was presented, predominantly from case-control studies. Conclusion:
The recommendations for SIDS prevention are based on sufficient scientific evidence, and healthcare professionals who care for young children and their families need to stay updated and attentive to them, actively promoting sleep safety.