Geriatr Gerontol Aging; 18 (), 2024
Publication year: 2024
Objective:
To investigate the factors associated with urinary incontinence in older adults living in nursing homes.
Methods:
This was an exploratory, cross-sectional, observational, and quantitative study using exploratory and path analysis (PA). Eighty-six older adults living in nursing homes in the city of Salvador, Brazil, and the city of Brasília, Brazil, were included. Data were collected from January to March 2020, before the Covid-19 pandemic. The following variables were evaluated:
sex, age group, functional performance, global cognitive function, comorbidities, and health conditions.
Results:
Urinary incontinence was associated with educational level, marital status, hypertension, one or more difficulties in basic activities of daily living, mood, insomnia, loss of appetite, fecal incontinence, and difficulty swallowing. In the PA, depression and difficulty swallowing were directly associated with urinary incontinence, and urinary incontinence was directly and significantly associated with insomnia and fecal incontinence.
Conclusion:
Given the variety of social and health components associated with urinary incontinence, it is necessary to assess, prevent, treat, and rehabilitate this condition in Brazilian nursing homes. Interventions in urinary incontinence demand integrated actions
in functional, clinical, and mental health aspects to promote the well-being of older adults living in nursing homes.
(AU)
Objetivo:
Investigar os fatores associados à incontinência urinária em pessoas idosas institucionalizadas segundo a Análise de Caminhos.
Metodologia:
Trata-se de um estudo transversal. Foram avaliados 86 idosos em Instituições de Longa Permanência para Idosos brasileiras de Salvador (BA) e Brasília (DF), no período entre janeiro e março de 2020, período pré-pandemia de COVID-19. Os fatores analisados incluíram:
sexo, faixa etária, desempenho funcional, desempenho cognitivo global, comorbidades e condições de saúde.
Resultados:
Observou-se que a incontinência urinária esteve associada ao nível de escolaridade, estado civil, hipertensão, uma ou mais dificuldades nas atividades básicas da vida diária, humor, insônia, perda de apetite, incontinência fecal e dificuldade de deglutição. Na Análise de Caminhos, os sintomas depressivos e as dificuldades de deglutição tiveram associação direta com a incontinência urinária, e a incontinência urinária teve associação direta e significativa com a insônia e a incontinência fecal.
Conclusão:
Dada a variedade de componentes sociais e de saúde associados à incontinência urinária, é necessário avaliar, prevenir, recuperar e reabilitar essa condição nas Instituições de Longa Permanência para Idosos brasileiras. Intervir na incontinência urinária requer ações integradas nos aspectos funcionais, clínicos e de saúde mental, que podem favorecer o bem-estar das pessoas idosas institucionalizadas.
(AU)