Avaliação do protocolo de biossegurança na pandemia em uma clínica odontológica de ensino na perspectiva do paciente

Segato, Ana Paula Zerek Santos; Rodrigues, Ádelin Olivia Lopes Joly; Rosa, Saulo Vinicius da; Paula, Isabela Cristina Santos Freire de; Santos, Caroline Souza dos; Carneiro, Everdan; Werneck, Renata Iani; Orsi, Juliana Schaia Rocha

This study aimed to assess whether patients feel safe or anxious when receiving dental care at a teaching clinic; the study was carried out from the perspective of patients, given the biosafety protocol during the 2019 Coronavirus (COVID-19) pandemic. Thiscross-sectional study was carried out with 217 patients assisted by students in the Dental Clinic of the Pontifícia Universidade Católica do Paraná. A semi-structured questionnaire was used to collect sociodemographic data, humanization and the safety protocols followed during care. Multivariate analysis was performed using Poisson regression (PR), and p values ≤0.05 were understood. Around 90% of patients reported that students were attentive, communicative, welcoming and confident during treatment about the risk of contracting COVID-19 during care. Patients who showed anxiety during treatment were 32.2%. Some patients were unable to keep their distance in the waiting room (PR 3.439) and did not feel safe during the appointment (PR 2.64) had a higher prevalence of anxiety during dental care. Anxiety about care was associated with the individual's color or ethnicity, ability to maintain social distancing in the waiting room, and feeling safe when receiving care (AU).

El objetivo de este estudio fue evaluar si los pacientes se sienten seguros o ansiosos al recibir atención odontológica en una clínica docente; el estudio se realizó desde la perspectiva de los pacientes, teniendo en cuenta el protocolo de bioseguridad durante la pandemia del Coronavirus 2019 (COVID-19). Se trata de un estudio transversal realizado con 217 pacientes atendidos por estudiantes de la Clínica Odontológica de la Pontificia Universidad Católica de Paraná. Se utilizó un cuestionario semiestructurado para recolectar datos sociodemográficos, humanización y protocolos de seguridad seguidos durante la atención. El análisis multivariado se realizó mediante regresión de Poisson (RP), con valores de p ≤0,05. Alrededor del 90% de los pacientes informaron que los estudiantes se mostraron atentos, comunicativos, acogedores y confiados durante el tratamiento sobre el riesgo de contraer COVID-19 durante el tratamiento. Los pacientes que demostraron ansiedad durante el tratamiento fueron el 32,2%. Algunos pacientes no pudieron mantener la distancia en la sala de espera (RP 3.439) y no se sintieron seguros durante la consulta (RP 2.64) y tuvieron mayor prevalencia de ansiedad durante la atención odontológica. La ansiedad con respecto a la atención se asoció con elcolor o el origen étnico del individuo, la capacidad de mantener el distanciamiento social en la sala de espera y sentirse seguro al recibir atención (AU).

O objetivo deste estudo foi avaliar se os pacientes se sentem seguros ou ansiosos ao receber atendimento odontológico em uma clínica-escola; o estudo foi realizado sob a perspectiva dos pacientes, tendo em vista o protocolo de biossegurança durante a pandemia do Coronavírus 2019 (COVID-19). Trata-se de um estudo transversal realizado com 217 pacientes atendidos por estudantes da Clínica Odontológica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Foi utilizado questionário semiestruturado para coletar dados sociodemográficos, sobre humanização e protocolos de segurança seguidos durante o atendimento. A análise multivariada foi realizada por meio de regressão de Poisson (RP), sendo compreendidos valores de p ≤0,05. Cerca de 90% dos pacientes relataram que os estudantes se mostraram atentos, comunicativos, acolhedores e confiantes durante o tratamento sobre o risco de contrair a COVID-19 durante o atendimento. Os pacientes que demonstraram ansiedade durante o tratamento foram 32,2%. Alguns pacientes não conseguiram manter distância na sala de espera (RP 3,439) e não se sentiram seguros durante a consulta (RP 2,64) tiveram maior prevalência de ansiedade durante o atendimento odontológico. A ansiedade em relação ao atendimento esteve associada à cor ou etnia do indivíduo, capacidade de manter distanciamento social na sala de espera e sentir-se seguro ao receber atendimento (AU).