Treatment of osteoradionecrosis of the jaw with injectable platelet-rich fibrin (i-PRF): case series
Tratamento de osteorradionecrose dos maxilares com fibrina rica em plaquetas injetável (i-PRF): série de casos

Braz. dent. sci; 27 (2), 2024
Publication year: 2024

Objective:

This study evaluated the use of autogenous blood concentrate (injectable platelet-rich fibrin) [i-PRF] for promoting soft tissue healing in osteoradionecrosis (ORN) lesions in patients who underwent head and neck radiotherapy.

Material and Methods:

This study included five ORN lesions in four patients who were treated with i-PRF (applied weekly for 4 weeks to the lesions). Soft tissue features were evaluated through clinical analysis at baseline and at 7, 15, 30, 60, and 90 days after the first session of i-PRF. Extension of the bone lesions was evaluated radiographically. Patient-centered related outcomes were evaluated using quality-of-life questionnaires at baseline and 90 days after the first treatment session. Quality of life data were analyzed using descriptive and frequency statistics and the Wilcoxon test.

Results:

Of the 5 treated lesions, 1 was completely closed and 3 remained open. The open lesions showed increased necrotic tissue exposure. No changes were observed in the radiographic appearance of the lesions. There was also no impact on the patient’s quality of life.

Conclusion:

The results suggest that the majority of ORN lesions remained stable after the application of i-PRF, with a slight improvement in the quality of the mucosa around the lesions. Furthermore, it was observed that i-PRF did not compromise the quality of life of patients during treatment.(AU)

Objetivo:

Este estudo avaliou o uso de concentrado de sangue autógeno (fibrina rica em plaquetas injetável) [i-PRF] para promover a cicatrização de tecidos moles em lesões de osteorradionecrose (ORN) em pacientes submetidos a radioterapia de cabeça e pescoço.

Material e Métodos:

Este estudo incluiu cinco lesões de ORN em quatro pacientes tratados com i-PRF (aplicado semanalmente por 4 semanas nas lesões). As características do tecido mole foram avaliadas por meio de análises clínicas no início e aos 7, 15, 30, 60 e 90 dias após a primeira sessão de i-PRF. A extensão das lesões ósseas foi avaliada radiograficamente. Os resultados centrados no paciente foram avaliados usando questionários de qualidade de vida no início e 90 dias após a primeira sessão de tratamento. Os dados de qualidade de vida foram analisados usando estatísticas descritivas e de frequência, além do teste de Wilcoxon.

Resultados:

Das 5 lesões tratadas, 1 foi completamente fechada e 3 permaneceram abertas. As lesões abertas mostraram aumento na exposição de tecido necrótico. Não foram observadas mudanças na aparência radiográfica das lesões. Também não houve impacto na qualidade de vida do paciente.

Conclusão:

Os resultados sugerem que a maioria das lesões de ORN permaneceu estável após a aplicação de i-PRF, com uma discreta melhora na qualidade da mucosa ao redor das lesões. Além disso, observou-se que a i-PRF não comprometeu a qualidade de vida dos pacientes durante o tratamento.(AU)

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