Rev. epidemiol. controle infecç; 14 (1), 2024
Publication year: 2024
Background and Objectives:
to identify the perceptions of nursing professionals who worked during the covid-19 pandemic regarding Healthcare-Associated Infections (HAIs) and Hand Hygiene (HH), categorizing them by profession and region in Brazil. Method:
An observational study was conducted from November 2020 to December 2021, involving 493 nursing professionals from all regions of Brazil. The Google Forms® platform, disseminated
through social media was used. A questionnaire titled "Basic Questionnaire on Healthcare Professionals' Perception of Healthcare-Associated Infections and Hand Hygiene" was administered. The results were analyzed descriptively, presenting absolute and relative frequencies, divided by groups of nursing professionals (nurses, technicians, and assistants) and by regions of Brazil. Results:
The results showed that 43.9% of nurses reported a significant impact of HAIs on the clinical progression of patients, whereas only 26.7% of nursing technicians and assistants shared this perception. Regarding HH, 50.8% of nurses considered a substantial effort necessary to perform it adequately, while 68.9% of nursing technicians and assistants agreed with this statement. Conclusion:
most nursing professionals had a high perception of HAIs and HH, considering their profession and geographic region. These findings can contribute to the development of future strategies aimed at improving HH practices in nursing care, particularly during outbreaks of infectious diseases such as covid-19.(AU)
Justificativa e Objetivos:
identificar as percepções dos profissionais de enfermagem que atuaram durante a pandemia de covid-19 em relação às Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) e à Higienização das Mãos (HM), classificando-os por profissão e regiões brasileiras. Método:
estudo observacional foi conduzido de novembro/2020 a dezembro/2021, com a participação de 493 profissionais de enfermagem de todas as regiões do Brasil. Utilizou-se o formulário do Google Forms®, divulgado em redes sociais. Foi aplicado um questionário intitulado "Questionário básico sobre a percepção de profissionais de saúde sobre infecções relacionadas à assistência à saúde e à higienização das mãos". Os resultados foram analisados de forma descritiva, apresentando frequências absolutas e relativas, divididos por grupos de profissionais de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares) e por regiões do Brasil. Resultados:
Os resultados mostraram que 43,9% dos enfermeiros relataram um impacto muito alto das IRAS na evolução clínica dos pacientes, enquanto apenas 26,7% dos auxiliares e técnicos de enfermagem compartilharam essa percepção. Em relação à HM, 50,8% dos enfermeiros consideraram que é necessário um grande esforço para realizá-la adequadamente, enquanto 68,9% dos auxiliares e técnicos de enfermagem concordaram com essa afirmação. Conclusão:
a maioria dos profissionais de enfermagem apresentou uma alta percepção sobre HM e IRAS, levando em consideração a profissão e a região geográfica. Esses resultados podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias futuras com o objetivo de aprimorar as práticas de HM na assistência de enfermagem, principalmente
durante surtos de doenças infecciosas, como a covid-19.(AU)
Justificación y Objetivos:
identificar las percepciones de los profesionales de enfermería que trabajaron durante la pandemia de COVID-19 en relación con las Infecciones Relacionadas con la Atención de la Salud (IRAS) y la Higiene de las Manos (HM), clasificándolos por profesión y región. Métodos:
se llevó a cabo un estudio observacional desde noviembre/2020 hasta diciembre/2021, con la participación de 493 profesionales de enfermería de las 5 regiones de Brasil. El formulario de Google® fue difundido en redes sociales. Se aplicó un cuestionario:
"Cuestionario básico sobre la percepción de los profesionales de la salud sobre infecciones relacionadas con la atención de la salud y la higiene de las manos". Los resultados se analizaron de manera descriptiva, presentando frecuencias absolutas y relativas, divididos por enfermeros, técnicos y auxiliares y por regiones. Resultados:
43,9% de los enfermeros informaron impacto muy alto de IRAS en la evolución de los pacientes, mientras que solo 26,7% de los auxiliares y técnicos compartieron esta percepción. En cuanto a la HM, 50,8% de los enfermeros consideraron que se requiere gran esfuerzo para llevarla a cabo adecuadamente, mientras que 68,9% de los auxiliares y técnicos de enfermería estuvieron de acuerdo con esta afirmación. Conclusión:
la mayoría de los profesionales de enfermería tuvo una percepción alta sobre las IRAS y la HM, teniendo en cuenta la profesión y la región. Esto puede contribuir al desarrollo de estrategias para mejorar las prácticas de HM en la enfermería, especialmente durante enfermedades infecciosas como el covid-19.(AU)