Mecánica y energética durante la marcha en cinta caminadora en adultos uruguayos saludables: efecto del IMC y la edad
Mechanics and energy during treadmill walking in healthy uruguayan adults: effect of BMI and age
Mecânica e energia durante a caminhada em esteira em adultos uruguaios saudáveis: efeito do IMC e Idade
An. Facultad Med. (Univ. Repúb. Urug., En línea); 11 (2), 2024
Publication year: 2024
La evaluación de la marcha en cinta caminadora puede resultar relevante para la toma de decisiones clínicas. No obstante, factores demográficos como la edad y el IMC pueden alterar la interpretación de los resultados. Nuestro objetivo fue obtener variables espacio- temporales, energéticas y costo de transporte durante la velocidad autoseleccionada en cinta caminadora para una muestra representativa de adultos uruguayos (n=28) y evaluar si diferentes rangos de edades e IMC pueden ser factores a tener en cuenta en pruebas clínicas donde se consideren dichas variables. Participaron 17 hombres y 11 mujeres (39,3 ± 14,8 años, 75,9 ± 12,5 kg, 1,74 ± 0,09 m, IMC 25,2 ± 4,06). Se realizó una reconstrucción 3D del movimiento en forma sincronizada con el consumo energético. Se obtuvieron valores de referencia y luego de agrupar los participantes según su IMC y rango de edad se compararon los datos mediante test de t (p≤0.05). Los resultados revelaron discrepancias significativas en las medidas espacio-temporales y energéticas de los adultos uruguayos al caminar en cinta con respecto a la literatura. La marcha difiere entre adultos jóvenes y de mediana edad en su velocidad autoseleccionada (p=0,03), longitud de zancada (p=0,01), trabajo mecánico externo (<0,001) y recuperación de energía mecánica (0,009), destacando la importancia de considerar la edad en evaluaciones clínicas. El IMC no influyó significativamente en estas variables. Estos hallazgos subrayan la necesidad de ajustar las interpretaciones de las pruebas clínicas de la marcha sobre cinta caminadora en adultos uruguayos de mediana edad (45 a 65 años).
Treadmill gait assessment can be relevant for clinical decision-making. However, demographic factors such as age and BMI may alter result interpretation. Our aim was to obtain spatiotemporal, energetic, and cost of transport variables during self-selected treadmill walking speed for a representative sample of Uruguayan adults (n=28) and to assess if different age ranges and BMI could be factors to consider in clinical tests involving these variables. Seventeen men and eleven women participated (39.3 ± 14.8 years, 75.9 ± 12.5 kg, 1.74 ± 0.09 m, BMI 25.2 ± 4.06). A synchronized 3D motion reconstruction was performed with energy consumption. Reference values were obtained and data were compared using t-tests (p≤0.05), after grouping participants by BMI and age range. Results revealed significant discrepancies in spatiotemporal and energetic measures of Uruguayan adults walking on the treadmill, compared to the literature. Gait differed between young and middle-aged adults in their self-selected speed (p=0.03), stride length (p=0.01), external mechanical work (p<0.001), and mechanical energy recovery (0.009), emphasizing the importance of considering age in clinical evaluations. BMI did not significantly influence these variables. These findings underscore the need to adjust interpretations of treadmill gait clinical tests in middle-aged Uruguayan adults (45 to 65 years).
A avaliação da marcha na esteira pode ser relevante para a tomada de decisões clínicas. No entanto, fatores demográficos como idade e IMC podem alterar a interpretação dos resultados. Nosso objetivo foi obter variáveis espaço-temporais, energéticas e custo de transporte durante a velocidade de caminhada autoselecionada na esteira para uma amostra representativa de adultos uruguaios (n = 28) e avaliar se diferentes faixas etárias e IMC podem ser fatores a serem considerados em testes clínicos que envolvam essas variáveis. Dezessete homens e onze mulheres participaram (39,3 ± 14,8 anos, 75,9 ± 12,5 kg, 1,74 ± 0,09 m, IMC 25,2 ± 4,06). Foi realizada uma reconstrução tridimensional do movimento sincronizada com o consumo de energia. Foram obtidos valores de referência e os dados foram comparados usando testes t (p≤0,05), após agrupar os participantes por IMC e faixa etária. Os resultados revelaram discrepâncias significativas nas medidas espaço-temporais e energéticas dos adultos uruguaios ao caminhar na esteira, em comparação com a literatura. A marcha diferiu entre adultos jovens e de meia-idade em sua velocidade autoselecionada (p=0,03), comprimento da passada (p=0,01), trabalho mecânico externo (<0,001) e recuperação de energia mecânica (0,009), destacando a importância de considerar a idade em avaliações clínicas. O IMC não influenciou significativamente essas variáveis. Esses achados destacam a necessidade de ajustar as interpretações dos testes clínicos de marcha na esteira em adultos uruguaios de meia- idade (45 a 65 anos).