Rev. Flum. Odontol. (Online); 1 (66), 2025
Publication year: 2025
Introdução:
A fitoterapia se baseia na utilização de plantas medicinais, através de diferentes formulações farmacêuticas com fins terapêuticos. Na Odontologia, os fitoterápicos têm sido alvo de estudos, devido suas propriedades benéficas, além de apresentarem biocompatibilidade, baixo custo e fácil acesso. Objetivo:
Realizar um levantamento na literatura científica sobre a utilização da fitoterapia na Odontologia, com vistas aos efeitos antimicrobiano, anti-inflamatório e reparador. Material e Métodos:
A busca ocorreu entre fevereiro a julho/2023, nas bases PubMed e LILACS, além de livre busca, cruzando-se os descritores “Phytotherapy”, “Dentistry”, “Anti-inflamatory Agents”, “Anti-Infective Agents”, “Wound Healing”, “Fitoterapia”, “Odontologia”, “Anti-inflamatório”, “Antimicrobiano” e “Cicatrização”. Após leitura inicial, seguida da análise crítica com aplicação dos critérios estabelecidos, foram selecionadas 50 referências. Desenvolvimento:
Diversas plantas são empregadas sob a forma de fitoterapia, como Aloe vera (babosa), Matricaria recutita (camomila), Copaifera (copaíba), Punica granatum (romã), Uncaria tomentosa (unha-de-gato), Malva sylvestris (malva), Althaea officinalis (malvaísco), Myracrodruon urundeuva (Aroeira), Lippia sidoides (Alecrim pimenta) e Glycyrrhiza glabra (Alcaçuz). Na Odontologia, pesquisas evidenciaram resultados satisfatórios para o tratamento de afecções da cavidade oral, especialmente com caráter inflamatório e infeccioso, além de aclerar a cicatrização. Esses achados apontam que a fitoterapia é um tratamento eficaz, acessível e com mínimos efeitos colaterais. Considerações finais:
Com base na literatura revisada, a fitoterapia parece ser uma alternativa promissora no tratamento de afecções orais, devido aos seus notáveis efeitos cicatrizantes, antimicrobianos e anti-inflamatórios. Contudo, mais pesquisas com metodologias adequadas são necessárias para que se estabeleçam protocolos clínicos seguros e eficazes.
Introduction:
Phytotherapy is based on the use of medicinal plants through different pharmaceutical formulations for therapeutic purposes. In Dentistry, phytotherapeutics have been the subject of studies due to their beneficial properties, as well as their biocompatibility, low cost, and easy accessibility. Objective:
To conduct a literature review on the use of phytotherapy in Dentistry, focusing on antimicrobial, anti-inflammatory, and reparative effects. Materials and Methods:
The search took place between February and July 2023, using PubMed and LILACS databases, in addition to a free search, crossing the descriptors "Phytotherapy," "Dentistry," "Anti-inflammatory Agents," "Anti-Infective Agents," "Wound Healing," "Fitoterapia," "Odontologia," "Anti-inflammatory," "Antimicrobial," and "Cicatrização." After an initial reading, followed by critical analysis with the application of established criteria, 50 references were selected. Development:
Various plants are employed in phytotherapy, such as Aloe vera (aloe), Matricaria recutita (chamomile), Copaifera (copaiba), Punica granatum (pomegranate), Uncaria tomentosa (cat's claw), Malva sylvestris (mallow), Althaea officinalis (marshmallow), Myracrodruon urundeuva (Brazilian copaiba), Lippia sidoides (rosemary pepper), and Glycyrrhiza glabra (licorice). In Dentistry, research has shown satisfactory results for the treatment of oral cavity conditions, especially those with inflammatory and infectious characteristics, as well as accelerating healing. These findings suggest that phytotherapy is an effective, accessible treatment with minimal side effects. Final considerations:
Based on the reviewed literature, phytotherapy appears to be a promising alternative in the treatment of oral conditions due to its notable healing, antimicrobial, and anti-inflammatory effects. However, more research with appropriate methodologies is necessary to establish safe and effective clinical protocols.