HSJ; 14 (), 2024
Publication year: 2024
Objective:
To evaluate health promotion and prevention in the Brazilian Unified Health System (SUS) between 2008 and 2022. Method:
An epidemiological study was conducted, with an ecological approach, as a time series. APPS-related data available in the Outpatient Information System of the SUS (SIA/SUS) over the last 15 years were used, normalized to every 100,000 Brazilian residents, characterizing the incidence. COVID-19 pre- and post-pandemic periods were outlined to verify its impact on productivity. The data were analyzed with a significance level of 5%. Result:
Between 2008 and 2022, 6,933,081,931 APPS were carried out in the SUS. The most frequent modality was home visits (56.3%), and the most common health professionals were health and endemic agents (59.8%). For the entire study period, the incidence was 3,407,327 APPS per 100,000 Brazilian residents, with an annual median of 281,999. Furthermore, there was a significant decreasing trend over the last 15 years (p <0.001), whose annual percentage change was estimated at -6.7%. Disregarding COVID-19 pandemic years, the trend remained to decrease (p = 0.028). At last, when comparing it to the pre-pandemic period, the incidence of APPS were 32% lower in the first, 26% lower in the second, and 21% lower in the third year after the COVID-19 pandemic onset (p <0.001). Conclusion:
It was possible to conclude that APPS in the SUS have reduced in the last 15 years
Objetivo:
Avaliar as ações de promoção e prevenção em saúde (APPS) realizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2008 e 2022. Método:
Foi conduzido um estudo epidemiológico, com abordagem ecológica, do tipo série temporal. Foram utilizados os dados relativos às APPS no Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) nos últimos 15 anos, normalizada a cada 100.000 residentes brasileiros, caracterizando a incidência. Foram delineados períodos pré e pós-pandemia da COVID-19 para verificar o seu impacto na produtividade. Os dados foram analisados com nível de significância de 5%. Resultado:
Entre 2008 e 2022, 6.933.081.931 APPS foram realizadas no SUS. A modalidade mais frequente foram as visitas domiciliares (56,3%) e os profissionais da saúde mais comuns foram os agentes de saúde e endemias (59,8%). Para todo o período, a incidência foi de 3.407.327 APPS a cada 100.000 residentes brasileiros, com mediana anual de 281.999. Ademais, houve uma tendência de redução ao longo dos últimos 15 anos (p <0,001), cuja variação percentual anual foi estimada em -6,7%. Desconsiderando o período da pandemia da COVID-19, a tendência permaneceu decrescente (p = 0,028). Por fim, ao compará-la com o período pré-pandemia, a incidência de APPS foi 32% menor no primeiro, 26% menor no segundo e 21% menor no terceiro ano após o início da pandemia da COVID-19 (p <0,001). Conclusão:
Foi possível concluir que as APPS no SUS reduziram nos últimos 15 anos