Enferm. foco (Brasília); 15 (), 2024
Publication year: 2024
Objetivo:
Identificar a prevalência do presenteísmo entre os profissionais de enfermagem e caracterizar o perfil desses trabalhadores. Métodos:
Estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa realizado em um hospital geral privado de médio porte, com uma amostra de 437 profissionais da enfermagem. Utilizou-se como instrumentos de pesquisa um questionário biossocial e ocupacional e o questionário Stanford Presenteeism Scale para a avaliação do presenteísmo. Resultados:
Identificou-se que 63,4% (277) dos profissionais de enfermagem participantes compareceu ao trabalho doente nos últimos 30 dias. Dos 277 trabalhadores com comportamento presenteísta, 206 (74,4%) foram considerados presenteístas, sendo a maioria do sexo feminino, técnicas de enfermagem, com idade superior a 35 anos e desempenho de função assistencial, com jornada de trabalho diária de seis horas diurnas e 36 horas semanais. A prevalência do presenteísmo entre os profissionais de enfermagem foi de 47,1%. Houve associação dos profissionais presenteístas com as doenças mentais auto relatadas; 25,2% apresentaram mais dificuldade em finalizar o trabalho e 23,8% de manter-se concentrado durante o trabalho. Conclusão:
O presenteísmo é um fenômeno prevalente entre os profissionais de enfermagem. Os fatores psicossociais e da organização estão entre as causas desencadeantes e podem associar-se e agravar doenças mentais. (AU)
Objective:
To identify the prevalence of presenteeism among nursing professionals and characterize the profile of these workers. Methods:
Cross-sectional, descriptive study with a quantitative approach conducted in a medium-sized private general hospital, in a sample of 437 nursing professionals. The research instruments used were a biosocial and occupational questionnaire and the Stanford Presenteeism Scale questionnaire for evaluating presenteeism. Results:
It was identified that 63.4% (277) of nursing professionals went to work sick in the last 30 days. Of the 277 workers with presenteeism, 206 (74.4%) were considered presentees, and most of them were female, nursing technicians, over 35 years of age, performing care work, with a daily work day of six hours and 36 hours per week. The prevalence of presenteeism among nursing professionals was 47.1%. There was an association between presenteeism and self-reported mental diseases; 25.2% had more difficulty to finish the work and 23.8% to keep focused during the work. Conclusion:
Presenteeism is a prevalent phenomenon among nursing professionals. Psychosocial and organizational factors are among the triggering causes and may associate with and aggravate mental illness. (AU)
Objetivo:
Identificar la prevalencia del presentismo entre los profesionales de enfermería y caracterizar el perfil de estos trabajadores. Métodos:
Estudio transversal, descriptivo con abordaje cuantitativo realizado en un hospital privado general de porte médico, en una muestra de 437 profesionales de la enfermería. Los instrumentos de investigación utilizados fueron un cuestionario biosocial y ocupacional y el cuestionario Stanford Presenteeism Scale para evaluar el presentismo. Resultados:
Identificamos que el 63,4% (277) de los profesionales de enfermería fueron a trabajar enfermos en los últimos 30 días. De los 277 trabajadores con presentismo, 206 (74,4%) fueron considerados presentistas, y la mayoría eran mujeres, técnicos de enfermería, mayores de 35 años, con una carga de trabajo diaria de seis horas al día y 36 horas a la semana. La prevalencia del presentismo entre los profesionales de enfermería fue del 47,1%. Hubo una asociación entre el presentismo y las enfermedades mentales autodeclaradas; al 25,2% le resultaba más difícil terminar el trabajo y al 23,8% le costaba concentrarse durante el mismo. Conclusión:
El presentismo es un fenómeno prevalente entre los profesionales de la enfermería. Los factores psicosociales y organizativos se encuentran entre las causas desencadenantes y pueden asociarse y agravar los trastornos mentales. (AU)