Violencia psicológica y física percibida por trabajadores de unidades de emergencias privadas de Chile

Ceballos-Vásquez, Paula; Espinoza-Arrué, Felipe; Solorza-Aburto, José; Salgado-Vergara, Connie; Almuna-Alfaro, Natali; González-Andrade, Amanda; Muñoz-Rojas, Derby

Introducción:

la violencia es un fenómeno extremadamente difuso y complejo que afecta al mundo entero, con cifras que van en aumento considerable. Específicamente, la violencia en el lugar de trabajo es una problemática relevante, debido a las múltiples consecuencias que puede provocar en las personas, las instituciones y la sociedad.

Objetivo:

determinar la percepción de la violencia laboral y factores asociados en unidades de emergencia de establecimientos de salud privados.

Metodología:

estudio trans-versal, explicativo. En 2019 se censaron 130 trabajadores de unidades de emergencia privadas chilenas, mediante un instrumento dividido en a) variables biosociodemográficas y laborales y b) Cuestionario Violencia Laboral del sector de la Salud. Para el análisis inferencial se realizaron asociaciones con chi cuadrado y test de Fisher y regresión logística. Durante toda la investigación se respetaron principios bioéticos internacionales.

Resultados:

la violencia con mayor prevalencia en este grupo de estudio fue la violencia psicológica (54.6 %). Se levantó un modelo de regresión logística que arrojó resultados significativos (p ≤ 0.05) con las variables edad y preocupación por la violencia, las cuales aumentan el riesgo de violencia psicológica.

Conclusiones:

los trabajadores participantes perciben predominantemente violencia de tipo psicológica. Sin embargo, la que más se reporta es la violencia física. Ambos tipos de violencias reconocen como principal perpetrador al usuario. Se puntualiza que estos hallazgos pueden ser de gran utilidad para las instituciones privadas de salud y la gestión del cuidado, al ofrecerle insumos empíricos para tomar decisiones respecto al entorno laboral sanitario

Introduction:

Violence is an extremely diffuse and complex issue with worldwide effect and a considerably increasing prevalence. Specifically, workplace violence is a relevant problem because of the multiple consequences it can have on people, institutions, and society.

Aim:

To determine the perception of labor violence and associated factors, in emergency units of private health facilities.

Methods:

Cross-sectional, explanatory study, involving 130 workers from private emergency units in the south central Chile.

Data were collected in 2019 through a questionnaire organized into two sections:

(a) Bio-economic and work-place variables and (b) Health sector workplace questionnaire. International bioethical principles were observed throughout the research.

Results:

Psychological violence had the highest prevalence in this study group (54.6%). For the inferential analysis, associations were tested using the chi square and the Fisher’s test. A logistic regression model was also tested, yielding a significant result (p≤0.05) for the variable age, the way it belongs and concern for violence, which increases the risk of psychological violence (p≤0.05).

Conclusions:

Participants reported that physical and psychological violence were the most frequent type of violence experienced. For both types of violence, the client was identified as the primary perpetrator. It is pointed out that these findings can be very useful for private health institutions and care management, by providing empirical inputs to make decisions regarding the health work environment.

.

ResumoIntrodução:

a violência é um fenômeno extremamente difuso e complexo, que atinge o mundo inteiro, com números que aumentam consideravelmente. Especificamente, a violência no local de trabalho é um problema relevante pelas múltiplas consequências que pode causar às pessoas, às instituições e à socie-dade.

Objetivo:

determinar a percepção da violência no trabalho e fatores associados em Unidades de Pronto Atendimento de estabelecimentos de saúde privados.

Metodologia:

estudo transversal, explica-tivo. Em 2019, 130 trabalhadores de unidades de emergência privadas chilenas foram recenseados, por meio de um instrumento dividido em: a) variáveis biossociodemográficas e laborais; e b) Questionário de Violência no Trabalho do setor de Saúde. Para a análise inferencial foram realizadas associações por meio dos testes qui-quadrado e Fisher, e de regressão logística. Os princípios bioéticos internacionais foram respeitados ao longo da pesquisa.

Resultados:

a violência com maior prevalência neste grupo de estudo foi a violência psicológica (54,6%). Foi construído um modelo de regressão logística, obtendo resultados significativos (p ≤ 0,05) com as variáveis idade e preocupação com a violência, que aumentam o risco de violência psicológica.

Conclusões:

os trabalhadores participantes percebem predominante-mente a violência psicológica. Porém, a mais denunciada é a violência física. Ambos os tipos de violência reconhecem o usuário como principal perpetrador. Aponta-se que esses achados podem ser muito úteis para as instituições privadas de saúde e para a Gestão do Cuidado, ao oferecer subsídios empíricos para a tomada de decisões relativas ao ambiente de trabalho em saúde